São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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novos materiais

Indústria automobilística absorve formados na área

Engenharia de materiais foi criada para desenvolver matérias-primas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dois dos principais desafios de um engenheiro de materiais são desenvolver matérias-primas e melhorar as já existentes para a confecção de diferentes produtos.
Quem se interessa pela área, porém, não tem como única opção o curso específico, voltado ao estudo da formação dos materiais e dos processos que levam à sua fabricação. Outras engenharias, como a metalúrgica, também pesquisam o tema.
Para Adilson Chinelatto, 47, coordenador da engenharia de materiais da UEPG (Estadual de Ponta Grossa, no PR), a vantagem da graduação é estudar a fundo o tema.
"Há mestrados em química, física e outras engenharias voltados à área. Mas o mercado de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais é destinado ao engenheiro de materiais."
Segundo ele, a indústria automobilística é uma das que mais emprega na área.
É o caso do engenheiro de materiais formado pela Poli Bruno Scuracchio, que se especializou em metalurgia. Hoje faz doutorado na área e trabalha com o desenvolvimento de aços e processos de fabricação para molas na ThyssenKrupp Bilstein Brasil.
"As empresas de médio porte da área têm laboratórios de desenvolvimento de novos materiais. As multinacionais têm esses laboratórios no exterior", diz Cláudio Schön, coordenador da engenharia de materiais da Poli.
Na graduação da USP, a experiência fora do país é comum. Segundo o coordenador da graduação, entre cinco e seis alunos estudam em universidades estrangeiras todos os anos.
Alguns passam dois anos fora: é a chamada dupla-diplomação, quando o estudante recebe também o diploma da instituição estrangeira após terminar o curso no Brasil. (LUCCA ROSSI)


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