São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997.

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País continuará ganhando com as reservas da Vale

As reservas minerais continuarão mandando dinheiro para os cofres da União, argumenta o governo. As reservas, cuja capacidade de produção já foi medida, entraram no preço mínimo da estatal. Para as reservas que ainda não foram exploradas em Carajás, a União fez um contrato de risco com a Vale: financia pesquisa e recebe, em troca, 50% do ouro.
Haverá, ainda, debêntures (espécie de nota promissória) para garantir à União um prêmio sobre as receitas futuras da empresa, da seguinte forma: a União receberá 1,8% da receita líquida (faturamento menos os impostos) após serem retiradas 1,2 bilhão de toneladas de minério de ferro em Carajás e 1,7 bilhão em outras regiões. Do ouro em áreas não cobertas pelo preço mínimo nem pelo contrato de risco, a União receberá 2,5%.
O governo também reforça que a que o subsolo continuará sendo brasileiro, conforme prevê a Constituição.

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