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O bom do mata-mata não pode mais matar
Acabou a licença para matar.
No Nacional-2003, o Corinthians
não poderá mais definir classificações e títulos do jeito que mais
gosta: eliminando os adversários
em jogos no sistema mata-mata.
Atual vice-campeão brasileiro, a
equipe comandada pelo técnico
Geninho é uma das que menos
têm motivos para celebrar um
torneio com pontos corridos.
Nos últimos anos, o clube do
Parque São Jorge colecionou
triunfos após passar por séries eliminatórias. Nas três vezes em que
levantou o troféu de campeão
brasileiro -1990, 1998 e 1999-,
por exemplo, o Corinthians enfrentou duelos de vida ou morte
nas quartas, semifinais e finais.
Mais do que isso. Há 12 anos o
clube mantém uma regularidade
impressionante. Nesse período,
sempre que chegou aos mata-matas do Brasileiro a equipe ficou no
mínimo com o vice-campeonato.
O excelente retrospecto se estende também para as outras
competições disputadas pelo time. O Corinthians é o clube paulista que mais sucesso teve na Copa do Brasil, competição toda disputada em séries eliminatórias:
foi campeão duas vezes, nas edições de 1995 e 2002.
Não é à toa que os dirigentes do
Parque São Jorge preferiram votar contra o novo regulamento do
torneio, que extinguiu os duelos
eliminatórios no formato de 2003,
durante as reuniões do Clube dos
13, realizadas o ano passado.
O instinto aniquilador da equipe parece ter permanecido nos jogadores mesmo após a saída do
técnico Carlos Alberto Parreira,
que triunfou com seus comandados nas séries eliminatórias do
Torneio Rio-São Paulo e da Copa
do Brasil ano passado, além de ter
chegado à final do Brasileiro.
Com Geninho no comando, o
Corinthians já dominou o primeiro torneio mata-mata que disputou nesta temporada. Após séries
eliminatórias, despachou os arqui-rivais Palmeiras e São Paulo e
conquistou seu 25º título paulista
no último final de semana.
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