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Vale investir na base
O passe acabou com a aprovação da Lei Pelé. Os clubes não obtêm mais vultosas cifras na venda
de atletas que conseguem formar
e, assim, cessaram os esforços para produzir novos talentos.
A tese que explica boa parte do
relaxo com que a maioria das
agremiações brasileiras passou a
tratar as categorias de base não
vale para o Vitória.
O clube baiano inicia o Brasileiro deste ano com um elenco quase
todo formado em seus domínios e
acredita que ainda vale cuidar das
chamadas pratas da casa. "O Vitória não tem uma divisão de base, e sim uma política de base. Só
contratamos atletas para a equipe
principal se não há um jogador
nas categorias de formação que
possa ocupar a vaga", explicou o
presidente Paulo Carneiro.
Não é preciso se esforçar muito
para lembrar os mais recentes
produtos do centro de treinamento do clube. Os pentacampeões
mundiais Vampeta, hoje no Corinthians, e Dida, que defende o
Milan (ITA), jogaram naquelas
bandas antes de chegarem ao estrelato. "E existem muitos outros
que construíram carreiras sólidas", afirmou Carneiro.
O presidente diz que o fim do
passe em nada alterou a situação e
a filosofia do clube. "Na nova realidade do futebol nacional, pouco
lucraríamos com transferências
internas", explicou o dirigente.
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