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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Vale investir na base

O passe acabou com a aprovação da Lei Pelé. Os clubes não obtêm mais vultosas cifras na venda de atletas que conseguem formar e, assim, cessaram os esforços para produzir novos talentos.
A tese que explica boa parte do relaxo com que a maioria das agremiações brasileiras passou a tratar as categorias de base não vale para o Vitória.
O clube baiano inicia o Brasileiro deste ano com um elenco quase todo formado em seus domínios e acredita que ainda vale cuidar das chamadas pratas da casa. "O Vitória não tem uma divisão de base, e sim uma política de base. Só contratamos atletas para a equipe principal se não há um jogador nas categorias de formação que possa ocupar a vaga", explicou o presidente Paulo Carneiro.
Não é preciso se esforçar muito para lembrar os mais recentes produtos do centro de treinamento do clube. Os pentacampeões mundiais Vampeta, hoje no Corinthians, e Dida, que defende o Milan (ITA), jogaram naquelas bandas antes de chegarem ao estrelato. "E existem muitos outros que construíram carreiras sólidas", afirmou Carneiro.
O presidente diz que o fim do passe em nada alterou a situação e a filosofia do clube. "Na nova realidade do futebol nacional, pouco lucraríamos com transferências internas", explicou o dirigente.


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