O pequeno número de funcionários e o racionamento de energia elétrica são os principais motivos levantados pelas micro e pequenas empresas consultadas que não fazem trabalho voluntário. Sérgio Faria, sócio e um dos gerentes da Titana, micro-empresa de Campinas que fabrica e vende polímeros, enfatiza que, por enquanto, a questão para as pequenas empresas deve ser a "sobrevivência".
Entretanto, a falta de informação e o descontentamento com o governo são outros obstáculos que aparecem.
Marcos Roberto Precivale, dono de uma metalúrgica de cinco funcionários em São Paulo, mostra interesse no voluntariado, mas diz não saber quem e como ajudar. Ao mesmo tempo, mostra ceticismo e acredita que sua ajuda seria "um pingo d'água num oceano". Ele se pergunta: "Com tanta gente e dinheiro disponível no governo, por que eu iria fazer?". (FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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