São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2006

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INTEGRAÇÃO

Controle com tela comanda a sala toda

Centro de mídia tira coleções de CDs e DVDs da estante

Caio Guatelli/Folha Imagem
A telinha de Leila Furlan tem configuração que ilumina bandejas, para ver televisão comendo


MARIANA IWAKURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para comandar um "home theater" não é preciso ter uma coleção de controles remotos. Com apenas um dá para acionar desde interruptores de luz até ar-condicionado.
O sistema de automação integra ambientes e funções e programa "cenários", ajustando todos para funcionar de um modo diferente em cada situação. Acionando a opção "cinema", por exemplo, luzes se apagam e aparelhos são ligados.
Esse controle geralmente é portátil, mas pode ser afixado à parede e comanda atividades (como ouvir música ou regular a luz) de mais ambientes.
O sistema, diz Edson Freitas, integrador de obras da Taag (www.taagbrasil.com.br), que desenvolve projetos de automação, quase não tem limites e é feito sob medida.
Os equipamentos de áudio e vídeo são ligados à matriz de automação, aparelho do tamanho de um toca-DVD. A matriz conecta-se à sala técnica, que agrega outras funções acionadas por controle remoto, como luzes e ar-condicionado. Dependendo da quantidade de elementos ligados, a sala técnica ocupa desde um nicho na parede até um pequeno cômodo (veja quadro na pág. 6).
Quando falta energia, o equipamento de automação pára de funcionar, mas não perde a programação. Para quem grava programas da TV e não quer correr o risco de ter a gravação interrompida pela queda da força, o "no break" mantém, com baterias e por um tempo, o funcionamento dos aparelhos.
Para completar, vem o "media center" (centro de mídia), que armazena arquivos de áudio e vídeo e alimenta TVs e aparelhos de som de toda a casa, "aposentando" as coleções físicas de CDs e de DVDs. Custa de R$ 10 mil a R$ 50 mil.

Sem fio
Outro recurso tecnológico que causa curiosidade e polêmica é o "wireless", que permite comunicação sem fios entre aparelhos. A possibilidade de eliminar os fios que ligam o "receiver" às caixas acústicas do fundo da sala é atraente. Mas a qualidade ainda é controversa.
"Não há sem fio com fidelidade [de áudio]", diz Ignacio Herrero, do Home Theater Center (www.hometheatercenter.com.br). O formato, dizem alguns especialistas, peca pela compressão do sinal de áudio, que acaba eliminando algumas nuances sonoras.
"Nunca tivemos reclamações", afirma Fernando Schneider, gerente de produto de linha de "home theater" da Sony. "Mas pode haver interferência se alguém passar na frente do sinal." Para quem já tem ou pode construir canaletas para os fios, é melhor ficar com a opção mais tradicional, afirma a maioria dos especialistas consultados pela Folha.


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