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COMPARECIMENTO
Levantamento da Folha indica que houve 21,1 ausências por sessão em 96, contra 16,8 em 95
Aumenta ausência no Congresso
da Sucursal de Brasília
Levantamento da Folha indica
aumento de faltas às sessões do
ano passado na Câmara e no Senado.
No ano passado foram registradas 1.796 faltas em 85 sessões
deliberativas -média de 21,1 ausências por sessão. O índice de 95
ficou em 16,8 faltas por sessão.
No levantamento de 96, 15 deputados tiveram mais de 20% de
faltas não justificadas. No ano
anterior o número ficou em sete.
Já no Senado, o número caiu de
um ano para o outro: de seis para
quatro senadores nessa situação.
O ano eleitoral contribuiu para
o aumento de pedidos de licenças por ``interesse particular''
-computadas pela Folha como
faltas não justificadas, pelo seu
caráter aleatório.
Em 95, apenas três deputados e
12 senadores utilizaram o recurso. No ano passado o número subiu para 27 deputados e 19 senadores.
Em compensação, o número
de parlamentares que compareceram a todas as sessões deliberativas também subiu em 96.
Ao todo 51 deputados e um senador ficaram nessa situação
contra 37 deputados e nenhum
senador registrados em 95.
O deputado mais ausente, com
38,82% de faltas, foi o candidato
derrotado a prefeito de Fortaleza
Edson Queiroz (PPB-CE).
No Senado, o mais faltoso foi
Silva Junior (PMDB-PB), com
55,56% de ausências não-justificadas.
O título de mais assíduos do Senado ficou com o líder do governo no Congresso, José Roberto
Arruda (PSDB-DF), e com a suplente de Esperidião Amin
(PPB-SC), Sandra Guidi
(PPB-SC).
Guidi tomou posse em 27 de
agosto e só participou de 20 sessões, enquanto Arruda esteve
nas 106 sessões deliberativas ordinárias realizadas no ano.
Como no caso de Guidi, outros
parlamentares que não exerceram o mandato durante todo o
ano passado tiveram seus percentuais de frequência calculados com base no período em que
legislaram.
Alguns parlamentares utilizaram o recurso das licenças por
``interesse particular'' para se
dedicar as suas candidaturas nas
eleições municipais.
(RICARDO
AMORIM e AUGUSTO GAZIR)
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