São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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A HISTÓRIA

No Mundial da pancadaria, Brasil entra no clube do bi

O sistema de disputa e o favorito eram os mesmos de quatro anos atrás. O cenário e o "fair play", porém, foram bem diferentes. O Chile promoveu o mais violento dos Mundiais. Se em 58 craques fizeram a festa, na América do Sul sobraram pancadaria e jogo sujo. O soviético Dubinski e o suíço Eschmann sofreram fraturas. A partida entre a seleção anfitriã e a Itália foi possivelmente a maior guerra travada em Copas -houve batalha campal, e as expulsões de Ferrini e David foram pouco para tanta confusão. Os italianos perderam por 2 a 0 e, assim como os uruguaios, os outros bicampeões, caíram na primeira fase. A Itália apostou em jogadores de outras pátrias, como os brasileiros Altafini (Mazzola) e Sormani e os argentinos Sívori e Maschio. A Espanha também usou essa tática, nacionalizando o craque húngaro Puskas -iria contar também com o argentino Di Stéfano se esse não se contundisse. A Copa não foi boa para muitos craques. Yashin, lendário goleiro, teve sua jornada mais infeliz no empate de 4 a 4 entre União Soviética e Colômbia. Com a queda da Alemanha nas quartas, o Brasil foi o único semifinalista que já tinha levantado a taça. A Tchecoslováquia, uma das boas representantes do Leste Europeu, era a única equipe que não havia perdido do Brasil no Mundial, mas ruiu na final. O mundo via um terceiro país bicampeão.


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