São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002

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Treinador segue seu estilo na decisão

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

Luiz Felipe Scolari não mudou o comportamento que o caracterizou durante a final da Copa do Mundo. Do banco de reservas, orientou o time aos berros, fez gestos de reprovação, deu bronca em seus comandados e até no árbitro italiano Pierluigi Collina.
Visivelmente nervoso, porém, sentou e levantou do banco de reservas um pouco mais do que o habitual. Foram oito vezes durante o jogo. Pouco conversou com seus auxiliares Flávio Murtosa e Antonio Lopes.
Quando deixava a cadeira, saía para reclamar, sempre aos gritos.
No primeiro tempo, pediu punição ao atacante Klose após uma falta em Cafu. No lance seguinte, o alemão recebeu cartão amarelo depois de fazer falta em Edmilson.
Insistentemente, pedia para o time pressionar a saída de bola adversária. Parecia prever que o primeiro gol sairia justamente assim, numa roubada de bola de Ronaldo próximo da área alemã.
Na comemoração do gol, o gesto tradicional de Scolari, balançando fortemente os braços, foi interrompido pelos reservas e outros membros da comissão técnica, que se amontoaram ao redor do técnico para abraçá-lo.
E no segundo gol, se repetiu. Ao final, Scolari abraçou e beijou, um por um, os membros de sua comissão técnica e os jogadores.
O mesmo fez com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Depois, deixou sua família comemorar o pentacampeonato na Ásia. (FV, FM, JAB, JCA, PC, RBU, RD E SR)


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