São Paulo, domingo, 31 de maio de 1998

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Os europeus falam dos latinos


"Jogar na América do Sul é um pesadelo. Dentro do campo você pode impor respeito com seu futebol, mas você é agredido nas ruas, no hotel, em todos os lugares. A intimidação faz parte da cultura do povo, é um traço abominável." (Ferenc Puskas, astro maior da seleção húngara vice-campeã da Copa de 1954)



"Enquanto um time europeu mantiver sua disciplina tática, há poucas chances de ser surpreendido por um time latino. Não há habilidade natural que supere a força do conjunto." (Vittorio Pozzo, técnico da seleção italiana que conquistou as Copas de 1934 e 1938)



"Eu vi Pelé jogando na Suécia e imaginei estar diante de um ser de outro planeta, um homem capaz de transformar o futebol num outro esporte. Agora estou vendo Garrincha, que definitivamente transcende o jogo de futebol. Até quando o Brasil vai nos surpreender com esses gênios da bola que brotam em seus campos?" (Marcel Vonlanthen, atacante da seleção suíça na Copa de 1962)



"Ver o Brasil é um sonho, enfrentar o Brasil é um pesadelo. Quando você pensa que o jogador vai fazer uma coisa, ele executa a jogada mais improvável, e ainda assim deixa você para trás. Jogar contra brasileiros, argentinos e uruguaios exige concentração total durante toda a partida. Você precisa estar sempre pronto para o inesperado." (Franz Beckenbauer, campeão pela Alemanha como jogador, em 1974, e como técnico, em 1990)



"Eu odeio jogar na América, aqui o calor é infernal." (Jack Charlton, campeão pela Inglaterra em 1966)





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