O atacante Paolo Rossi recupera seu futebol em plena Copa e leva a Itália ao título com seis gols, três deles marcados contra o Brasil

Primeiro mundial com 24 seleções, a Copa da Espanha começou com dois favoritos: Brasil e Inglaterra, os únicos que venceram os três jogos da fase inicial.
Enquanto o Brasil marcava dez gols em três partidas e mostrava um futebol ofensivo, a Inglaterra tinha uma defesa sólida, vencendo França (3 a 1), Tchecoslováquia (2 a 0) e Kuait (1 a 0).
Depois que a Alemanha abriu o placar, aos 11 minutos do primeiro tempo, contra a Áustria, os dois times, classificados, fizeram um "jogo de comadres", apenas esperando o apito final. Com a farsa, a Argélia foi eliminada
Espanha e Itália foram mal e passaram à segunda fase apenas pelo saldo de gols. Nesta fase, França, Polônia e Alemanha venceram suas chaves.
No outro grupo, a Itália se redimiu de sua péssima campanha na primeira fase e venceu argentinos e brasileiros. Paolo Rossi marcou três gols contra o Brasil e eliminou aquele que todos apontavam o melhor time da Copa.
Mesmo com jogadores campeões em 78, como Kempes e Passarela, e reforçada com Diego Maradona, a equipe argentina fez uma campanha muito irregular e não chegou a ameaçar as equipes da Itália e do Brasil.
Rossi, que vinha de uma suspensão por envolvimento com manipulação com resultados na loteria italiana, era visto com desconfiança pelos próprios companheiros.
Como resposta, marcou seis gols na Copa: três contra o Brasil, dois na semifinal contra a França e mais um na final.
Depois da Copa, Rossi não repetiu sua boa fase. Nem a seleção italiana. Era só um time esforçado, que teve seus quatro jogos impecáveis em 1982. O suficiente para ficar na história do futebol.
O Mundial teve 146 gols marcados em 52 jogos (2,8 gols/jogo). A média de público registrada foi 33.967 pessoas por jogo.



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