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Juca Kfouri

Ronaldo explica

Incomodado com as críticas por acumular a função de comentarista de TV, ele se defende

RONALDO GARANTE absoluta independência e isenção como comentarista da Globo nas Copas das Confederações e do Mundo: "Eu não tenho rabo preso com ninguém", afirmou ao procurar o colunista.

"Gosto de você e sei que você gosta de mim, daí não admitir que haja diferenças desnecessárias entre nós. Vou fazer exatamente o que o Platini fez na Copa da França e o Beckenbauer fez na da Alemanha, sem que ninguém estranhasse. Mas aqui..."

Ao ouvir que um membro do COL não poderia exercer a função de comentarista com espírito crítico, contra-argumentou: "Por quê? Tudo bem, sou otimista, acho que tudo vai dar certo, mas, se não der, apontarei sim o que estiver errado. Não será culpa minha, mas dos governos, e eu vou falar".

Diante da dificuldade de estar na tribuna de honra e na cabine da TV ao mesmo tempo, não se apertou: "Cumprirei o que o cerimonial exigir, irei à cabine dar meus pitacos e voltarei à tribuna".

Compromisso do Fenômeno. Cumpra-se.

COPA DO BRASIL

Começou ontem o torneio mais democrático do Brasil, completo, com todos os grandes.

Melhor obra de Ricardo Teixeira em sua interminável gestão na CBF, a Copa do Brasil, que a própria CBF destratou neste século, desde 2001, ao impedir que os participantes da Libertadores a disputassem, volta à tona com toda a força.

Jogada ao longo da temporada, outra vez com os clubes que estão no torneio continental, menos o São Paulo, que entrarão nas oitavas de final, a Copa do Brasil é uma graça.

Com 86 clubes neste ano, a Copa só será decidida no dia 27 de novembro, diminuída agora a chance de uma zebra campeã, embora não eliminada a deliciosa possibilidade.

A Copa da Inglaterra, mais antigo torneio de futebol do planeta, disputada pela primeira vez na temporada 1871/72, já chegou a ter 761 participantes quatro anos atrás, muitos amadores.

Ontem, nos 13 jogos que abriram a 25ª Copa do Brasil, havia cinco clubes campeões do torneio, desde os poderosos Flamengo e Inter, passando pelo Sport e terminando no Criciúma e no Santo André, que venceu o Flamengo (2 a 0) na final no Maracanã com mais de 70 mil torcedores, em 2004. Repetiu a façanha do Criciúma, campeão em 1991 contra o Grêmio, primeiro clube a vencer a Copa como integrante da segunda divisão nacional.

O futebol paulista é o papão de títulos, oito, embora o São Paulo ainda esteja virgem, coisa que o Paulista não é, ao bater o Fluminense em 2005.

Os gaúchos vêm a seguir, com seis, quatro do Grêmio e uma de Inter e Juventude.

Minas ganhou quatro vezes, todas com o Cruzeiro, como o Rio, que só não viu o Botafogo campeão, derrotado numa final pelo Juventude. Pernambuco e Santa Catarina ganharam uma vez cada um esta Copa que tem clubes que se chamam Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista.


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