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Juca Kfouri

Majestosamente traumático

São Paulo e Corinthians tentam curar suas feridas num clássico que vale por si mesmo

QUEM DIRIA? Do Trio de Ferro, o Palmeiras está mais perto das quartas de final da Libertadores que os poderosos Corinthians e São Paulo.

Assim como o alvinegro está menos distante que o tricolor.

Ao Palmeiras restará jogar no embalo de sua torcida e esperar que não seja prejudicado pela arbitragem como foi no jogo de ida em Tijuana, quando não teve um pênalti claro assinalado a seu favor. Marcado e convertido, sua tarefa seria ainda menos complicada do que será no Pacaembu.

Sobre o desempenho corintiano na Bombonera, há controvérsias.

Para imensa maioria, os campeões mundiais sentiram o clima e jogaram fora de suas características, marcando atrás e permitindo a posse de bola nos pés xeneizes. A ausência de Riquelme favoreceu o Boca Juniors em vez de prejudicá- -lo, situação que deve se inverter no jogo de volta, porque, aí, sua experiência poderá ser fundamental para que o Boca Juniors consiga o que parecia improvável, para não falar da tradição de Carlos Bianchi, demolidor de brasileiros e especialista em Libertadores.

Uma minoria diverge e defende que o Corinthians não só não se intimidou como pecou pela soberba, imaginando que fulminaria o rival como fizera com a Ponte Preta.

Há também, como é típico dos fiéis, quem ache que sem sofrer não teria graça, os mesmos que homenageiam o capitão América, Alessandro, mas querem Edenilson em seu lugar.

Já os são-paulinos, mais que nunca, apostam na tradição do clube da fé para virar o resultado diante do Galo. Há quem use o verbo reverter, o que o professor Pasquale não endossa, pois não se trata de voltar ao 0 a 0, mas, sim, de fazer 2 a 0 ou de 3 a 2 em diante. Difícil, muito difícil na Bombonera mineira, o novo estádio Independência, onde o Galo jamais perdeu em 32 jogos e terá a volta do paredão Leonardo Silva, que tanta falta fez no Morumbi, antídoto ideal para o temperamental Luis Fabiano, também de volta.

Antes, porém, tem o jogo de hoje. O Majestoso entre dois times traumatizados e que vale vaga na final do Campeonato Estadual.

Tivesse o São Paulo vencido o Galo e a melhor escolha seria desprezá-lo, o que a derrota tornou complicado.

Vencer o rival virou obrigação, como bálsamo.

Mas e se perder?

Sim, estamos diante daquelas situações que distinguem os homens dos meninos.

Haja fé.

MARIMBONDO

José Maria Marin garante que cumprirá seu mandato até o fim e elegerá Marco Polo Del Nero como seu sucessor.

Chega a provocar: "Lula verá quem manda na CBF", alusão às articulações de bastidores do governo federal para viabilizar a candidatura de Andres Sanchez, que precisa de oito assinaturas de presidentes de federações e cinco dos clubes da primeira divisão, ou seja, de 13 dos 47 eleitores, para enfrentá-los.


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