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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Luva de pelica

Notório desafeto de Andres Sanchez, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, foi comedido ao comentar ontem o fato de o colega corintiano assumir o cargo de diretor de seleções da CBF. Ao ser informado sobre a nomeação de Andres, o cartola do Morumbi limitou-se a fazer duas perguntas: "Será que esse é um cargo remunerado?" e "Será que é por isso que ele vai deixar a presidência do Corinthians antes do prazo?".

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Pitonisa. Ao ser questionado sobre sua expectativa em relação à atuação de Andres, Juvenal foi bastante diplomático: "O futuro dirá".

Alvo. Aliados de Andres lançaram farpas a Juvenal. Disseram que tem gente antiga no futebol que nunca foi convidada para nada. A seguir, alfinetaram os são-paulinos ao afirmar que jamais um cartola do clube chefiou uma delegação da seleção.

Estágio. O comentário entre cartolas ao tomar conhecimento do novo cargo de Andres foi que ele irá para lá para tomar pé de como funciona a CBF. E que, na eventualidade de Ricardo Teixeira deixar a entidade, ele deverá ser o seu sucessor.

Um sonho possível. Pessoas bastante próximas a Andres encaram o cenário com naturalidade. Argumentam que todo mundo que entra em uma empresa sonha em galgar posições. Porém ressalvam que isso não necessariamente se concretiza.

Vapt-vupt. A visita de técnicos da Fifa e do COL ao Itaquerão hoje durará cinco horas. Farão um bate e volta do aeroporto para o estádio.

Fechados. Dirigentes do Flamengo têm manifestado dentro do clube apoio irrestrito a Vanderlei Luxemburgo. Mesmo criticado pela queda de rendimento do time, o treinador está respaldado pelos departamentos mais influentes no futebol flamenguista.

De fora. Hoje, os maiores críticos de Luxemburgo na Gávea são cartolas que já fizeram parte da diretoria de Patricia Amorim, inclusive na época de Zico, e agora não têm voz ativa dentro do clube.

Efeito colateral. A demissão da assessoria jurídica do Palmeiras aumentou o poder do vice Mario Gianini. Será responsável por cuidar internamente dos processos envolvendo o clube. André Sica, demitido, ainda prestará serviços, em casos isolados.

Sem sobrevivente. A base aliada de Arnaldo Tirone bate na tecla de que almeja ver fora do clube todos os membros das assessorias dispensadas. Não quer exceções.

Vai não vai. Porém alguns funcionários demitidos afirmam que foram chamados pela direção para conversar. O assunto seria um eventual retorno aos postos.

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Dividida

"Aqui ninguém tem cargo eterno. Nem eu..."

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