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Esporte

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Juca na copa

Ulalá, Brasil

HAJA PACIÊNCIA.

O jogo contra a França foi, de certa forma, o avesso do jogo contra a Inglaterra.

No Maracanã, a seleção fez um bom primeiro tempo, com algum brilho, mas nada de gols. Caiu no segundo, com pouco brilho e dois gols.

No campo do Grêmio, o primeiro tempo foi de paciência, pouca luz e nenhum gol. No segundo, pressão, rapidez, exploração do óbvio cansaço francês e três gols dos ex-são-paulinos Oscar, Hernanes e Lucas. Estão enterradas as escritas de não vencer os rivais franceses há mais de duas décadas e de não ganhar de campeões mundiais há três anos e caqueirada.

Pronto! Pronto?

Pronto uma pinóia.

Há muito o que fazer e a paciência que o time mostrou, com exceção de David Luiz, nos 45 minutos iniciais, além da que o torcedor gaúcho também revelou, dão a medida de como olhar o futuro imediato, mesmo que o Japão não assuste e o México, pelo pouco que mostra nas eliminatórias, também não pareça ser aquele que tem assombrado o futebol brasileiro.

A parada inicial na Copa das Confederações será a Itália, mas, antes, há que definir melhor como Paulinho deve jogar e se Hernanes é mesmo para ficar no banco, além de Lucas, apesar de Hulk encontrar, aqui, um raro defensor.

O time mostrou a virtude essencial de marcar a saída de bola francesa e assim, em duas bolas roubadas, fez dois gols --verdade que a primeira roubada com falta de Luiz Gustavo, no campo tricolor, e a segunda, limpamente por Paulinho, no brasileiro.

Ganhar da França por 3 a 0, mesmo com todos os poréns tricolores, e mesmo sem boa atuação de Neymar, dá confiança ao time e esperança ao torcedor, que pode começar a mudar seu olhar em relação à seleção que, desnecessário dizer, tem de manter os pés no chão, porque mais importante que a vitória foi a evolução mostrada.

BRAÇO DE FERRO

A superestrutura do futebol está disposta a mostrar ao ex-presidente Lula quem é que manda na CBF. O futuro imediato será palpitante.

PARA TODOS

Os mais de 51 mil pagantes no estádio do Grêmio gastaram, em média, R$ 132 por ingresso. Como no Maracanã, a cena era de brancura total.

Provocado, Andrés Sanchez, que comanda o estádio do Corinthians, garantiu ao colunista que o bando de loucos não padecerá do mesmo mal: "O Fiel Torcedor pobre terá os mesmos confortos dos ricos e pagará ingressos na casa dos R$ 20". A conferir.

FALEM MAL

Onze em cada dez opiniões criticam a cor da bola abóbora usada no Brasileirão.

A Nike, cujo marketing é de primeira, parece ter adotado a linha do falem mal, mas falem de mim. Ou, esperamos todos, mudará a bola na volta do campeonato.


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