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Juca na Copa

Bola ou bala?

O FECHAMENTO será às sete da noite sem direito a troca, o aviso chega da Redação.

Desde cedo aprendi a reclamar das exigências industriais. E a cumpri-las.

Apenas uma dúvida, que de apenas nada tinha: falar de Brasil x Itália, nove títulos mundiais em jogo, ou do risco de nem haver o clássico, ou ser o último desta atribulada Copa das Confederações?

A Itália sem Pirlo, o Brasil sem Paulinho. Com manifestação ou sem manifestação?

Com violência ou sem violência?

Violência, no caso, fora de campo, porque dentro o clima deverá ser, se não amistoso, com a maturidade de dois times semifinalistas.

Os italianos com mais medo ainda dos espanhóis depois que levaram, a exemplo do que acontecera na Eurocopa do ano passado, em Kiev, na Ucrânia, de quatro também na Euro sub-21, em Jerusalém, Israel.

Já os brasileiros estão literalmente loucos para enfrentá-los, para sentir o tamanho do problema, coisa que Neymar conhece, mas que Parreira, por exemplo, quer testar.

Melhor que seja na final, no Maracanã das novas touradas de Madrid --e do estouro da boiada que clama por um Brasil que escolha melhor as prioridades e que em vez de reformar estádios faça a reforma política que dê representação real aos eleitores.

Ora, falar da bola é sempre muito mais agradável, mas...

Mas se às oito da noite um funcionário da Fifa for agredido, outro ônibus dela for apedrejado, um jogador de alguma delegação for assaltado e melarem a Copa?

A possibilidade existe por mais que tentem negar publicamente o que admitem privadamente, até com planos B do tipo levar as semis e final para a Europa, como apurou o bravo trio de repórteres da Folha, Marcel, Fernandez e Rangel, rima e solução.

Bem, rara leitora, raro leitor, se isso acontecer, vocês terão lido em detalhes no primeiro caderno e perdido um pouco de seu tempo se chegaram até aqui.

Eu não. Porque terei cumprido religiosamente o meu papel, que não estica porque não é borracha. Essa borracha que andou sendo usada com abuso nas costas de manifestantes pacíficos e com parcimônia injustificável na dos provocadores.

Que venha o embate entre brasileiros e italianos na nova Fonte Nova, de gramado já precário, mas ainda melhor que o do Mané Garrincha.

E que os uruguaios tenham onde treinar e os espanhóis não sejam mais furtados e os brasileiros estabeleçam uma nova ordem sem precisar quebrar nada ou ferir quem quer que seja.


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