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Bi mundial, Djalma Santos morre aos 84
FUTEBOL
Ex-lateral da seleção brasileira e do Palmeiras estava internado devido a complicações respiratórias
Internado desde o início de julho no Hospital Doutor Hélio Angotti, em Uberaba (MG), o bicampeão mundial com a seleção brasileira em 1958 e 1962 Djalma Santos morreu na noite de ontem, aos 84 anos, depois de complicações em seu estado de saúde.
De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, as causas da morte foram pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica.
O quadro se complicou ontem e Djalma morreu às 19h30, devido a uma parada cardiorrespiratória.
Ele estava internado desde o último dia 1º, quando foi acometido de insuficiência respiratória e se recuperava de uma pneumonia.
O estado de saúde do ex-jogador da seleção --e também ídolo de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR-- piorou no último sábado, quando foi transferido novamente para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital.
Ontem, durante o dia, um novo boletim médico já informava que o quadro clínico havia piorado. O ex-jogador apresentava um comprometimento da função renal e, além disso, respirava com o auxílio de aparelhos.
O corpo será velado na Câmara de Uberaba, mas o horário não foi definido até a conclusão desta edição.
Djalma Santos morava no Cássio Resende, tradicional bairro de Uberaba, desde o início dos anos 90, quando sua filha, Laura, foi estudar na cidade mineira.
Atualmente, ele era funcionário da Secretaria de Esportes da prefeitura local, onde desenvolvia o projeto "Bem de Rua, Bom de Bola", destinado a crianças carentes.
Djalma Santos deixa a mulher, Esmeralda dos Santos, com quem era casado desde 2006, e a filha, Laura.
Considerado um dos maiores laterais da história do futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo em 27 de fevereiro de 1929 e disputou quatro Copas do Mundo --1954, 1958, 1962 e 1966.
A CBF disse, por meio da assessoria de imprensa, que será respeitado luto em jogos que envolvam times do país. A Prefeitura de Uberaba vai decretar luto de três dias.
