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Ídolo deseja ser mais Platini que Beckenbauer

DE SÃO PAULO

Se aceitar o convite para integrar o Comitê Organizador da Copa-14, Ronaldo repetirá a experiência de dois ídolos nacionais, que se envolveram ativamente em preparativos de um Mundial em seu país.

O alemão Franz Beckenbauer, capitão da seleção campeã de 1974, foi o presidente do Comitê Organizador Local do Mundial de 2006. Oito anos antes, na França, o mesmo cargo foi ocupado por Michel Platini, maior jogador do país.

No entanto, os dois tiveram atribuições bem diferentes em cada Mundial.

O alemão foi escalado para aparições públicas em eventos festivos, enquanto o poder de decisão ficou a cargo de um executivo da federação alemã, Horst Schmidt. Era Schmidt, por exemplo, quem esclarecia questões técnicas à imprensa. Já na França, em 1998, Platini exerceu papel bem mais complexo.

Ele era um dos presidentes do comitê organizador e quem tomava as principais decisões no órgão.

Platini se envolveu em negociações sobre a política de distribuição de ingressos e sobre a quantidade de policiais nos jogos.

Sua participação na Copa o credenciou a assumir, nove anos depois, a presidência da Uefa, a confederação europeia, cargo que ocupará até 2015, quando planeja concorrer à Fifa.

Conforme a Folha revelou ontem, para aceitar ser do comitê organizador, Ronaldo deseja ter autonomia e não usar só sua imagem em favor da Copa, como Beckenbauer em 2006.

Ou como Pelé, nomeado embaixador do Mundial por Dilma Rousseff, cargo não executivo também.

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