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Juca Kfouri

Agora é fácil acertar. É?

Na véspera do primeiro turno o que teve de chute foi uma grandeza. E agora, dá para ser mais certeiro?

QUANDO O Brasileirão começou não há registro de alguém que tenha incluído o Cruzeiro entre os cinco maiores candidatos ao título. Nem o Botafogo. Nem o Furacão.

Corinthians, Fluminense, Galo e Inter, aqui por ordem alfabética, frequentavam quase todas as listas, e times como o São Paulo, pela tradição, e Grêmio, pelo investimento e entre os que ainda acreditavam em Vanderlei Luxemburgo, também eram destacados.

Desnecessário lembrar em que situação estão os tricolores, tanto o paulista quanto o carioca --o primeiro desesperadamente certo ao trazer Muricy Ramalho de volta e o segundo entre os que ainda acreditam em Luxemburgo, demitido do tricolor gaúcho para que este pudesse reagir e voltar a ser um favorito.

O Galo ganhou o que mais queria ganhar e saiu do rol dos candidatos.

Corinthians e Inter abusaram dos empates, nove em 19 jogos cada um, e estão virtualmente atrás do Santos, que não é e nunca foi um dos favoritos depois da saída de Neymar --cujo futebol é cada dia mais uma beleza, com certeza.

Que o Cruzeiro virou favorito é ululante, assim como o Botafogo dá provas de ter embalado seja com quem for, com Seedorf, de preferência, ou sem ele, mas sob sua influência.

Tem ainda o Furacão. Era para ter começado o campeonato em ritmo devastador, mas, ao contrário, viu-se ameaçado pelo rebaixamento. De repente, engrenou, e até quando empata em 0 a 0 agrada.

Tudo isso para mentir e dizer que agora ficou fácil fazer previsões.

Com a autoridade de quem, nesta Folha, no dia 26 de maio, primeiro domingo de Brasileirão, apontou como destaques o goleiro Rafael, do Santos, que de tão bom, já foi para o Napoli; o zagueiro Dória, do Botafogo, que não nega; o meia Zé Roberto, do Grêmio, que, OK, era mole prever; o lateral Edenílson, do Corinthians, que progride e o atacante Bernard, do Galo, outro que até já foi exportado, informo ao raro leitor que o Cruzeiro tem sim tudo, principalmente uniformidade no elenco, para ser novamente campeão.

Que, apesar de tudo, parece insustentável para Botafogo e Furacão a luta pelo título.

Que esta coluna desiste do Inter para ver se tem sido a crença nele que o atrapalha, porque, você sabe, o futebol tem lá suas superstições.

Que não há hipótese de o São Paulo cair. E, finalmente, para que não digam que tremi diante das possibilidades do Corinthians, afirmo, categoricamente, que se entendesse de Corinthians saberia exatamente quem sou, coisa que procuro saber lá se vão mais de 60 anos.

11 FELIPÕES

Primeiro foi a Austrália, que achou que era só um amistoso e voltou com uma goleada na bolsa.

Agora foi Portugal, que acabou atropelado por imaginar que num jogo festivo poderia intimidar a seleção brasileira.


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