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Juca Kfouri

Paulistas em alerta

Dos quatro grandes de São Paulo, só o Corinthians ganhou; e assim mesmo contra dez do Flamengo

O Pacaembu merecia um jogo melhor para a despedida simbólica do Corinthians, com quase 40 mil torcedores no estádio.

O Alvinegro até ensaiou uma boa exibição, mas bastou achar seu primeiro gol, ainda antes do décimo minuto, para voltar ao lenga-lenga de um time sem criatividade, sem imaginação, sem jogada, a não ser com o veterano Fábio Santos, o melhor em campo.

Mesmo no segundo tempo, com 11 contra dez do Flamengo graças à expulsão de Léo Moura no fim do primeiro, o Corinthians não conseguiu se impor. Ao contrário, chegou a ser pressionado pelo fraco time carioca até fazer, aí sim, o segundo gol com Gil, em jogada de Fábio Santos. Porque Guilherme havia achado o primeiro.

Piores que a atuação corintiana, que ao menos venceu, foram as do Santos, no 0 a 0 contra o Coritiba, e do São Paulo, no 1 a 1 com o Cruzeiro.

Fora de casa, é verdade, mas também preocupantes.

O Santos perdeu o caminho do gol e o São Paulo não achou, marcando o seu no derradeiro minuto, mais uma vez com Antônio Carlos, fruto de bola parada que, literalmente, caiu do céu.

Claro que empatar fora de casa com um dos favoritos ao título está longe de ser um mau resultado, muito ao contrário. Mas outra vez o Tricolor pareceu entregue, sem alma, mesmo contra a equipe mineira com a cabeça na Libertadores.

Nada que se compare ao Palmeiras que não mereceu vencer na estreia em Criciúma e perdeu de menos do que deveria para o Fluminense, no Pacaembu na noite de sábado, com pouco mais de 11 mil pagantes, o que dá a medida da falta de confiança do seu torcedor.

O 1 a 0 saiu barato e deve ser creditado ao desempenho mais uma vez exuberante do goleiro Fernando Prass porque o resto do time foi isso, foi resto, envolvido pelo belo trio do Flu com Conca, Rafael Sóbis e Fred.

Desnecessário dizer que é cedo para previsões, mas é razoável alertar para a fragilidade dos times paulistas que, no Brasileirão passado, foram incapazes até de conseguir uma vaga na Libertadores.

O São Paulo, ainda mais com Alan Kardec, o Corinthians e o Santos têm elencos, no papel e na folha de pagamento, que permitem exigir muito mais deles e de seus comandantes.

O Palmeiras não.

Daí o sinal amarelo ser, para os três primeiros, em busca do verde.

E, para o Alviverde, para escapar do vermelho.

É cedo? É, repita-se, cedo. Mas quem avisa amigo é.

LARANJA X LIMÃO

A CBF informa que só 8,4% dos jogadores dos 12 grandes brasileiros jogaram 50 ou mais jogos em 2013 e que a média dos grandes clubes europeus é de 60 partidas por temporada. Compara jogadores com times e não informa a média de jogos dos atletas dos times do Velho Mundo. Tudo para desmoralizar o Bom Senso F.C., com o que a CBF apenas se desmoraliza mais.


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