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Juca Kfouri

Enfim, a décima!

Com empate mágico nos acréscimos, o Real Madrid goleia o rival e realiza seu maior sonho continental

DECISÕES RARAMENTE são grandes espetáculos de futebol.

Com muita frequência são resolvidas por detalhes e o erro é proibido em estádios lotados.

Tudo que se diz de uma final de campeonato aconteceu no abarrotado Estádio da Luz, em Lisboa, que fez as vezes de Madri e recebeu o "dérbi dos dérbis", o maior Atlético x Real de todos os tempos, diante de 61 mil torcedores.

O jogo foi estudado no primeiro tempo, com os colchoneros ao seu estilo, preocupados em não deixar os madridistas jogar, mas sem renunciar ao jogo.

Erros houve, um fatal do Atlético, outro quase do Real.

A escalação de Diego Costa, que não completou 10 minutos em campo, custou muito caro mais tarde.

Como poderia ter custado um passe errado de Tiago que Bale deixou de aproveitar para abrir o placar, embora o tenha ampliado com brilho depois.

Cristiano Ronaldo não estava 100%, Pepe e Xabi Alonso faziam falta do lado merengue, assim como Turan ao rival. Detalhes...

O erro quase fatal veio exatamente do grande goleiro, herói espanhol, Casillas, numa saída em falso que permitiu a um cabeceio ao léu do zagueiro Godín valer o gol que quase valeu troféu da Liga dos Campeões da Europa.

Só não valeu porque depois de batalhar durante os 45 minutos finais em busca do empate, os merengues, aos 48, empataram com a cabeça, o tronco, os membros e, sobretudo, o sangue do monumental Sergio Ramos.

A décima conquista do Real Madrid estava encaminhada, porque o Atlético, ali, morreu, já que Juanfran se arrastava em campo e a substituição inicial de Diego Costa impedia mais uma.

Do empate para a goleada que não faz justiça aos vermelhos e brancos foi um pulo, ou melhor três pulos: um de Bale em jogada de Di Maria, aproveitando-se da penúria de Juanfran e de seu grande futebol; outro de Marcelo, que entrou muito bem no jogo e mais um dele, que não poderia faltar, premiado pelo sacrifício, Cristiano Ronaldo, de pênalti: 4 a 1.

O Real Madrid fez valer sua riqueza, as opções todas que tem e o Atlético esteve a dois minutos de fazer algo que, obtido, teria sido sobre-humano.

CARO PELÉ

Deixe de pedir para a torcida não vaiar a Seleção Brasileira por causa de corrupção ou do custo da Copa do Mundo. A torcida jamais fez isso.

Quando vaiou, vaiou porque o time jogava mal.

Ou porque queria A no lugar de B ou C no no lugar de D.

O povo foi às ruas em junho passado, protestou com toda razão, e a torcida apoiou como nunca a Seleção.

Até cantou o Hino Nacional à capela como nem em seus tempos você ouviu.

Seus apelos podem acabar tendo efeito contrário"¦

Não precisa, também, tentar defender o ministro Aldo Rebelo.

Ele é um desastre e você sabe disso.

Obrigado pela atenção e forte abraço.


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