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Ex-atletas processam NFL por concussões cerebrais

futebol americano

Liga é acusada de omitir provas de danos neurológicos a longo prazo

DE SÃO PAULO

Pelo menos 21 ex-jogadores entraram com um processo contra a NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) devido aos efeitos das concussões cerebrais que dizem ter sofrido quando estavam em atividade. A queixa foi apresentada em nome de ex-atletas do Miami Dolphins.

O processo é semelhante a outro interposto na última semana em Atlanta, e é o mais recente de vários realizados por ex-atletas contra a liga dos EUA nos últimos meses.

No processo de Miami, os ex-atletas acusam a NFL de ocultar propositalmente a evidência que vincula as concussões cerebrais com problemas neurológicos a longo prazo. Os dirigentes, por sua vez, negam que as acusações sejam factíveis, e garantem que a saúde dos jogadores é uma das prioridades da liga.

Estudos indicam que um ex-jogador da NFL tem 19 vezes mais probabilidade de sofrer de mal de Alzheimer do que qualquer homem entre 19 e 49 anos. Além disso, a incidência de depressão em ex-jogadores é três vezes maior do que em outros adultos.

Anteontem, a liga informou que não tomará medida disciplinar contra o Cleveland Browns devido à concussão sofrida pelo quarterback da equipe Colt McCoy.

No início do mês, o jogador sofreu uma forte pancada na cabeça durante um jogo. A concussão não foi diagnosticada e McCoy voltou a campo minutos depois.

A situação levou a NFL a exigir que, em todos os jogos do campeonato, haja um técnico independente na cabine de imprensa para ajudar as equipes médicas a avaliar os sintomas de concussão assim como os de outras lesões.

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