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Juca na Copa

Pra animar

O Panamá só deu trabalho no começo, quando enfrentou um time preocupado em se poupar

POR MAIS que o comando não queira é quase inevitável e é humano: a nove dias da Copa do Mundo o jogador que sabe ser titular procura se poupar.

Por isso, o time panamenho, enquanto teve gás --lembremos que chegou a Goiânia já à noite da véspera do jogo, vindo dos Estados Unidos--, deu a sensação de que endureceria o amistoso que andou viril diante de mais de 31 mil torcedores.

Bastou Neymar querer para o sonho panamenho ruir.

O craque brasileiro desequilibrou no Brasil central.

Sofreu a falta que bateu para abrir o placar e quebrar a espinha dos visitantes. Distribuiu canetas até entre as pernas do señor Orosco, o árbitro boliviano que gosta de viver perigosamente e que quase viu algum botinudo tirá-lo do jogo.

A bola não chegava ao gol brasileiro e, se no lugar de Júlio César houvesse um cone, o resultado seria o mesmo até que, quando já estava desenhada a goleada, o camisa 12 da seleção fez uma defesaça dessas de extirpar ceticismos.

Quem não está bem é Oscar, candidato a perder a vaga para Willian, que entra e incendeia o jogo.

É claro que a cabeça do reserva funciona em outra voltagem, mas Willian está para o atual momento da seleção como Bernard esteve na Copa das Confederações.

Júlio César, Oscar, Willian, falando sério, o melhor do 4 a 0 foi mesmo Neymar.

Da tribuna é difícil dizer se Neymar gritou com o time, indicou caminhos e liderou no peito, embora fosse no braço de David Luiz que estivesse a faixa de capitão. Mas o que é visível mesmo da lua é a liderança técnica do ex-santista, capaz de fazer do morno incandescente e gelar o ambiente se for conveniente.

Neymardependência? Talvez e melhor não. Mas, também, antes dele que do Fred. De acordo?


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