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Juca na Copa

O fator Paulinho

Essencial no Corinthians em 2012 e na seleção em 2013, o meio-campista está mal neste ano

PAULINHO TEVE papel essencial no Corinthians de 2012 e na seleção brasileira em 2013.Depois de Neymar e de Fred, disputou com Thiago Silva e David Luiz o protagonismo do time na redentora conquista da Copa das Confederações.

Cabeça erguida, peito aberto, liderou tática e tecnicamente o setor de meio-campo da seleção, elemento surpresa com infiltrações certeiras que desnorteavam os adversários.

Limpo no desarme, eficaz no passe, desconcertante na ofensiva, bateu asas para a Inglaterra, onde defende o Tottenham, no começo muito bem, para definhar em seguida, apesar de rapidamente ter aprendido a língua, dotado que é de extrema força de vontade. Ainda menino, aos 17 anos comeu o pão que o diabo amassou na Lituânia e, depois, na Polônia, vítima de racismo, do frio, do desespero que o fez pensar em largar o futebol.

Persistente, preferiu voltar ao Brasil e disputar a quarta divisão paulista pelo Pão de Açúcar, até se transferir para o Bragantino e de lá ir, por empréstimo, ao Corinthians, onde depois de amargar um bom tempo na reserva despontou como um dos líderes das conquistas do Campeonato Brasileiro, da Taça Libertadores e, finalmente, do Mundial de Clubes.

Ao se apresentar na Granja Comary para disputar a Copa do Mundo estava diferente, menos vibrante, mais murcho. Por que não se sabe, até por negar que haja algo errado e que não seja mais o mesmo.

O fato é que não tem sido e resta saber até onde a lealdade de Felipão o respaldará.

Assim como Tite em 2013 no Corinthians e como o eliminado Vicente Del Bosque agora na Espanha, Felipão parece com dificuldade em mexer nos homens que triunfaram ontem, um ano atrás, o que pode significar a derrota amanhã ou depois.

Paulinho merece todo o respeito e toda a consideração, mas não, necessariamente, a titularidade.


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