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Juca Kfouri

São Paulo cumpridor

O vice-líder do Brasileirão salva o campeonato e tem pela frente a missão de vencer, vencer e vencer

O Morumbi viu o jogo que queria ver.

Até mesmo o cruzeirense, que detestou o resultado, concordará que o jogo cumpriu com a expectativa criada em torno dele.

Talvez tenha faltado um gol mineiro para refletir melhor o que aconteceu no clássico, porque no primeiro tempo, até Rogério Ceni abrir o placar, o líder jogava melhor e criara duas chances claras de gol, a primeira graças a um erro de Rogério Ceni e a segunda brilhantemente neutralizada pelo goleiro, ambas nos pés de Ricardo Goulart.

Porque o futebol é mágico e é assim: Rogério saiu do jogão como um de seus heróis, o maior deles.

Mas poderia ter saído como o vilão, tivesse resultado em gol a tentativa por cobertura de Goulart, depois que o Mito lançou mal em saída de bola.

Do 1 a 0 em diante tudo mudou.

Alexandre Pato foi fominha e deixou de dar o segundo gol a Kaká. que ainda viu, no primeiro tempo, o goleiro Fábio sair a seus pés para evitá-lo.

Segundo gol que poderia ter acontecido logo que o segundo tempo começou com Alan Kardec, o autor, enfim, do tento que selou a justa vitória tricolor, e que só não aconteceu por 3 a 0 porque Kaká se vingou de Pato e não lhe deu a bola para tal.

O Cruzeiro caiu como líder, sem dar pontapé, em busca do gol, embora no segundo tempo tenha criado apenas uma grande chance, com Everton Ribeiro, outra vez defendida por Rogério, diante de quase 60 mil torcedores.

O campeonato está salvo, com apenas quatro pontos entre os dois candidatos, embora esteja claro que será missão ingrata torcer por tropeços do timaço celeste, assim como será duro desafio não perder pontos daqui em diante.

De tudo, a melhor constatação é esta: o jogo atendeu a expectativa que criou e o São Paulo cumpriu com o que dele se esperava.

O futebol agradece e sobrevive, apesar dos tantos que o sabotam.

INJUSTO JUSTO

Convencionou-se dizer no futebol que resultado injusto é apenas aquele fabricado pela arbitragem, uma bobagem como outra qualquer.

Ontem o Corinthians caiu no Maracanã graças a um gol fruto de impedimento duplo, além de ter sido vítima de um pênalti inexistente.

E olhe que o assoprador de apito atuou na Copa do Mundo, como representante do quadro da CBF, um tal Sandro Meira Ricci.

Só que a vitória do Flamengo não apenas foi justa como foi justíssima, tal o domínio e as chances criadas pelo time rubro-negro.

Basta dizer que o melhor jogador em campo foi o goleiro Cássio, o único corintiano que não mereceu a derrota.

Porque do presidente alvinegro ao ponta-esquerda, com especial destaque ao treinador, todos os que se limitam a jogar por uma bola (que Luciano, aliás, desperdiçou em passe de Guerrero) têm mais é que perder porque conspiram contra o espetáculo.


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