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Novo texto prevê extinção do 'tribunal da Fifa' DE SÃO PAULOAlém de liberar a venda de bebidas alcoólicas em todos os estádios do Brasil, o texto da Lei Geral da Copa prevê mudanças nas questões comerciais e de segurança no Mundial. O maior entrave ainda é a exigência da Fifa para que o governo seja responsabilizado em casos de tragédias naturais e casos de terrorismo ou guerra. "Tiramos o tribunal de exceção", disse o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da lei. "Já temos uma estrutura desse tipo, não faria sentido ter outra durante a Copa. Seria algo desnecessário." O deputado se refere à câmara de Justiça que a Fifa pretende criar para julgar questões comerciais e criminais envolvendo o Mundial do Brasil. Esse foi um dos pedidos do deputado federal Romário (PSB-RJ) ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, em reunião realizada no início do mês, em Zurique, sede da entidade. Romário também pediu o fim do "perímetro comercial" em torno dos estádios, para proteger patrocinadores da Fifa e da Copa. Essa questão também ainda não está definida. Na prática, a Fifa quer que apenas produtos de seus patrocinadores sejam comercializadas nas áreas próximas aos estádios. "Demos garantias à Fifa de que suas marcas serão protegidas", disse Vicente Cândido. "Ela [a Fifa] vai poder negociar com os proprietários de estabelecimentos e entrar em acordo para que não venda outros produtos no período." O deputado também pretende que, após a Copa, a polícia seja substituída por seguranças particulares nos estádios -pagos pelos clubes. (MF) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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