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Juca Kfouri

Timão elétrico

O Corinthians fez uma apresentação para deixar animada a encharcada Fiel

FUTEBOL É MARAVILHOSO. Num primeiro tempo que valeu por todo o Paulistinha até agora, o Corinthians teve tudo para ir para o intervalo no Pacaembu, sob uma verdadeira tormenta com, pelo menos, três gols de vantagem. Porque além do gol de cabeça de Danilo -numa bola em que do goleiro à dupla de zaga do São Paulo falharam todos-, Denis fez dois milagres em chutes de Fábio Santos e Danilo que, aliás, adora jogar bem contra seu ex-time.

Isso para não falar da única atuação destoante do alvinegro, a do centroavante Élton, incapaz de acompanhar a rapidez de pensamento da linha de frente corintiana, com brilhante participação de Jorge Henrique.

Mas, aí, nos instantes derradeiros, não só Ralf salvou um gol na linha fatal como Jadson mandou um pênalti nas carregadas nuvens que despejavam água impiedosamente. Quer dizer: por muito pouco os 45 minutos iniciais não terminaram empatados, o que não refletiria a esmagadora superioridade corintiana sobre uma equipe tricolor excessivamente nervosa. Verdade que, ainda no último segundo, Danilo cabeceou na trave, para coroar uma exibição que chegou a empolgar pela determinação e pelo domínio de bola, mesmo sem Alex, Emerson e Liedson. É o futebol.

Se jogar assim na Libertadores...

O segundo tempo foi bem menos empolgante, porque na hora em que o São Paulo poderia reagir com três substituições ao mesmo tempo, ficou com dez, graças ao descontrole de João Filipe, que caiu nas artes de Jorge Henrique.

Daí foi só administrar e quase fazer, por duas vezes, o segundo gol. Que não veio.

BOAS VINDAS

Com atraso, mas sempre é tempo para desfazer a falta de educação, é preciso saudar o novo vizinho entre as colunas deste caderno de Esporte: Edgard Alves é dos mais sérios, competentes e exemplares jornalistas deste país.

Os esportes olímpicos brasileiros e, principalmente, os leitores desta Folha, além de seus colegas que só têm a aprender com ele, dizem, de boca cheia, muito obrigado.

KIRRATA

Na coluna de quinta-feira fiz duas confusões: sou sócio remido, desde os tempos da Democracia Corinthiana, do clube e, não benemérito.

E, na única vez em que votei, a chapa que escolhi, a da Democracia, venceu.

Como agora, o melhor ganhou.

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