Índice geral Esporte
Esporte
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Juca Kfouri

San-São pela metade

O primeiro tempo foi só São. O segundo teve um pouco de San, mas o tricolor mereceu vencer

NO PAULISTINHA, valem os clássicos.

Tanto que, imprudentemente, o Santos não poupa seus titulares, embora jogue de freio de mão puxado, como jogou no Morumbi e mesmo na Vila Belmiro quando derrotou os reservas do Corinthians. Ontem foi dominado pelo São Paulo no primeiro tempo a tal ponto que o 1 a 0 foi muito pouco: 4 a 0 teria ficado mais adequado.

No segundo, mesmo com um a mais durante 37 minutos, e apesar de quase ter virado porque Neymar teve a liberdade que o expulso Rodrigo Caio não lhe permitiu, o Santos não resistiu.

A justiça falou mais alto e o talento de Lucas foi premiado com o gol da vitória, no fim por 3 a 2, que, na verdade, deveria ter sido 5 a 1.

Assim, o São Paulo que havia perdido um clássico para o Corinthians e empatado outro com o Palmeiras, ganhou o que faltava e impôs ao Santos sua segunda derrota nos clássicos.

Corinthians e Palmeiras, no Pacaembu (enfim!), no domingo que vem, decidem quem é o melhor nos jogos que realmente importam nesta fase, cada um com uma vitória, mas o alviverde sem derrota.

Como no meio da semana seguinte o Corinthians não tem jogo pela Libertadores e o Palmeiras folga na Copa do Brasil, o dérbi poderá ser disputado com a emoção que o cerca. Emoção que não faltou no San-São.

GORDUCHINHA

Agora que Ricardo Teixeira está longe, a coluna pode se associar à campanha para dar à bola da Copa do Mundo de 2014 o nome de Gorduchinha, celebrizado por Osmar Santos.

Com Teixeira no poder, a adesão teria efeito contrário, razão do silêncio. Mas agora não.

Além de Gorduchinha ser um nome simpático, prestará a devida homenagem a quem, além de ser marco divisório na história do rádio esportivo brasileiro, conduziu os comícios das "Diretas Já!".

TOQUE DO PC

Paulo César Caju, em seu "Blog do Caju" no "Jornal da Tarde", me deu um toque, por se sentir injustiçado ao ter sido tratado aqui como um rebelde digno de elogios, mas que não se opôs ao poder estabelecido no futebol como fizeram os doutores Afonsinho, Tostão e Sócrates.

E ele tem razão. Caju não só denunciou o racismo como enfrentou o presidente da CBD, almirante Heleno Nunes. Está feito o reparo.

Com o devido pedido de desculpas.

blogdojuca@uol.com.br

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.