Família Abrahão tem relação antiga com ex-presidente da CBF

Dono do Grupo Águia, Wagner José Abrahão, irmão de Claudio Abrahão, tem parceria com a CBF desde pelo menos a Copa de 1998, na França, quando vendia pacotes a torcedores pela SBTR.

Naquela ocasião, Wagner não entregou ingressos que haviam sido vendidos a torcedores e outras agências de viagens. Sofreu diversos processos na Justiça do Rio.

Em 2001, a CPI do Futebol revelou que a SBTR recebera cerca de R$ 30 milhões da CBF, em três anos, por viagens. Pelas passagens, eram cobradas tarifas cheias.

Também mostrou que a Top Service tinha 90% de seu capital controlado por duas empresas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, Tondaya e Keroppi. Era impossível saber quem era o dono delas. O restante do capital era de Wagner Abrahão. Mais tarde, ele e Claudio assumiram a Top Service.

Em 2007, a Folha revelou que o Flamengo acusava a empresa Pallas de cobrar ágio de R$ 11 milhões no contrato de viagens do Brasileiro com o Clube dos 13. Essa agência pertence ao Grupo Águia.

Em fevereiro, Wagner viajou com Teixeira para Miami quando ele se decidia sobre tirar licença da CBF.