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Juca Kfouri

Virada de líder

O São Paulo jogou 45 minutos que deram motivo para seu torcedor se orgulhar e festejar

RHODOLFO E LUCAS serão lembrados em Itu por muito tempo. E sem o exagero que cerca a fama da cidade. Porque foram os autores de uma virada dessas que fazem o torcedor ficar confiante e os jogadores acreditarem cada vez mais no que podem alcançar.

Os 2 a 0 para o Ituano no primeiro tempo só não pareciam definitivos por causa da diferença técnica, no papel, entre os dois times.

Mas já tinha corintiano comemorando a reviravolta na liderança do Paulistinha, porque o São Paulo era uma comédia de erros, e o Ituano parecia senhor da situação.

Não contava com a vontade de Rhodolfo, que marcara um gol contra e comandou a virada ao empatar com duas cabeçadas em quatro minutos e abrir o caminho para o golaço de Lucas, de fora da área, aos 21, o gol que definiu a virada consumada por William José, que tem faro de artilheiro.

O Morumbi pinta como a casa das finais do Paulistinha, o que não deve assustar nem Santos, nem Corinthians, nem Palmeiras, todos também acostumados a festejar no estádio são-paulino.

Se bem que o regulamento é tão absurdo que nada garante que um ou mais dos quatro primeiros não sejam vítimas, num jogo só, mesmo em casa, por um franco atirador. Aliás, o que seria melhor para o líder: enfrentar, como aconteceria hoje, a oitava colocada Ponte Preta ou o Bragantino?

Seja quem for, o Palmeiras que se cuide e tome a derrota para o Mirassol como lição, porque por mais que a ausência de Marcos Assunção pese, na da justifica a péssima atuação e a primeira derrota de verdade de um grande para um pequeno -por que a dos reservas do Santos, para o Mogi Mirim, dia 10 de março, não conta.

E a goleada do Timão de Liedson? Desencantou?

MANO E KAKÁ

A justificativa de Mano Menezes para não contar com Kaká na Olimpíada -preservá-lo para que faça uma pré-temporada perfeita- até faria sentido se tivesse sido apresentada no momento em que fez a lista e não após o justo estranhamento.

E, principalmente, se tivesse combinado com o jogador, o que não aconteceu. Basta ver a reação da sogra do craque, que extrapolou em seu Twitter ao perguntar: "Será que ele estava sóbrio quando não chamou Kaká?".

Aliás, Kaká não dá sorte. Quando não é a mulher ou os que o cercam, é a sogra...

blogdojuca@uol.com.br

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