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Juca Kfouri Bendita Ponte! A Macaca surpreende como zebra e permite ao Corinthians pensar apenas no time do Emelec ABENÇOADA PONTE Preta há de ter pensado o fiel mais racional ao ver a zebra com uma faixa branca numa camisa preta vinda de Campinas. Porque além de ter mostrado que há como neutralizar completamente o alvinegro paulistano como fez no primeiro tempo, a Ponte dá ao eliminado rival a possibilidade de pensar só naquilo que lhe interessa: a Taça Libertadores da América. E em seu próximo adversário, daqui a 10 dias em Guayaquil, no Equador, o Emelec. A Ponte fez, o Emelec fará? Se no ano passado o Corinthians perdeu a Libertadores para ter folga para ganhar o Brasileirão, quem garante que ao perder o Paulista não abra a porta para ganhar, enfim, a América, no ainda distante dia 4 de julho, por coincidência, o Dia da Independência americana? Folga que o Santos não terá ao passar fácil pelo Mogi Mirim e se dividir entre a desumana altitude de La Paz e o Morumbi, do São Paulo, que triturou o Bragantino e perdeu Luís Fabiano, corretamente. Sim, os times com faixas no peito que devem preocupar os corintianos são, pela ordem: o Vasco, provável rival nas quartas de final da Libertadores; o Santos, cujas faixas são as de campeão mesmo, que se sobreviver aos 3.600 metros, deve ser semifinalista e, quem sabe, o Boca Juniors, eventual finalista com sua faixa amarela no peito. Porque a Ponte Preta agora é preocupação do São Paulo, na Copa do Brasil, e do Guarani, neste final de semana, num sensacional dérbi campineiro, festa do interior para depressão da FPF e da Globo, que esperavam por um dérbi da capital. A preocupação de Tite é de outra ordem e ele terá tempo mais que suficiente para, ao seu modo, resolvê-la: a desconfiança do torcedor em relação ao goleiro Júlio César e o péssimo momento do bem-amado Liedson, principalmente porque sempre que Willian entra, pelo lado ou pelo meio, bota fogo no time. EM OBRAS Ao contrário do que dizem os governantes e o COL, especialistas, que pedem anonimato, apostam seus diplomas que nem o Maracanã nem a Arena Pernambuco estarão prontos para a Copa das Confederações, em junho de 2013. Mesmo que dobrem os turnos, os trabalhadores, os gastos, o diabo. Porque o tempo que se perdeu seria irrecuperável, dados os prazos técnicos para secagens e outras especificidades da engenharia. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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