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Indy Novato, Barrichello se adapta com itens da F-1 Brasileiro importa de fisioterapeuta a botão
O fisioterapeuta, o fone de ouvido, o tipo de botão do rádio. Seja por necessidade ou para facilitar sua adaptação à Indy, estes foram alguns dos "artigos" importados da F-1 por Rubens Barrichello, 39. Após 19 anos na categoria, o piloto teve só 23 dias do anúncio de sua transferência aos treinos. Com pouco tempo para se adaptar -precisou até estudar o regulamento da Indy-, Barrichello usou todos os artifícios para ter uma transição menos traumática. "O que eu pude implantar eu implantei", disse o piloto da KV no Anhembi, onde, às 14h de hoje, tenta conquistar um bom lugar no grid da etapa de São Paulo da categoria. "Como o orçamento de um time é praticamente dez vezes menor que o de um time médio da F-1, eles usam só a tecnologia que precisam." A falta de dinheiro foi justamente o motivo de o piloto ter recorrido a um velho fone de ouvido usado na Williams, que havia dado de presente ao fisioterapeuta Achim Hofstädter, outra "importação". "A vida na Indy é diferente. Como não temos cozinheiro no time, eu cuido para que o Rubens coma certo e na hora certa", afirmou o alemão. Na lista de Barrichello ainda estão uma sala para ele e um volante maior, que lhe dê mais sensibilidade. Enquanto isso, contenta-se com um novo botão de rádio. "Era um de apertar, e, como os caras falam demais, perdia muito tempo. Agora temos um que desliga após 20 segundos."
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