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Juca Kfouri

A graça é ser campeão

Aconteceu o que já se sabia, mas, mais uma vez, com gostinho dos anos 60. Com sustos e gols

Nos anos 60 também era assim.

A defesa do Santos falhava, e o ataque corrigia. Como ontem, no Morumbi, com mais de 50 mil santistas, coisa que não havia 50 anos atrás.

Agora há, porque houve aquele time cuja defesa falhava e ganhava todos os títulos.

Porque o Santos tem Neymar, para ser tri-tricampeão, 20 taças estaduais como o São Paulo, só duas a menos que o Palmeiras, a seis do Corinthians, mas, nesse ritmo, coisa que não durará muito.

Sim, Rafael falhou no primeiro empate bugrino, Elano e o decampeão estadual Durval falharam no segundo, o árbitro falhou ao dar um pênalti inexistente para o Santos fazer 2 a 1, mas nem Ganso, nem Alan Kardec, nem, sobretudo, Neymar, falharam. Aí, não há quem possa.

Se os oito gols no Bolívar fizeram a alegria de quem viu Pelé&cia, os sete impostos ao Guarani mostraram que tem festa pela frente, a festa de quem, em seu centenário, já ganhou o primeiro título que disputou com os 4 a 2 de ontem.

Este o valor do Estadual, que deveria ser menos desgastante: permitir celebrar conquistas.

E celebrar é com o Santos.

IRRITAÇÃO

Causa irritação no governo federal o teor de uma mensagem interna passada pelo diretor de Operações do COL, Ricardo Trade e que, por descuido, chegou a Brasília.

Nela, na abertura com letras maiúsculas, Trade tranquiliza sua turma ao dizer que não há intervenção alguma do governo no COL e que "será apenas aberto um fórum de discussões e reuniões para acelerar as coisas".

Na mensagem, já em letras minúsculas, solicita que se trate "quase tudo com confidencialidade", e informa que Jérôme Valcke "pediu para não falarmos na frente dos governos sobre o LOC OFFICE", referência às instalações insuficientes do escritório do COL na Barra da Tijuca, em mudança para o Riocentro custeada por dinheiro público.

E faz elogio à apresentação de Joana Havelange, em Zurique, na defesa de que o sorteio dos jogos da Copa seja feito em Sauipe. "Forçamos a

barra", diz, para que se obtenha a aprovação já no dia 22 de maio.

Trade deixa claro que o COL trabalha com três cenários para a Copa das Confederações, com quatro, cinco ou seis cidades-sedes, "para não ter susto se um dia tivermos que trocar".

E finaliza, dizendo que Bebeto e Ronaldo "foram sensacionais e abriram portas e deram opinião e nos dão credibilidade".

blogdojuca@uol.com.br

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