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Juca Kfouri

A decisão nacional

Corinthians e Fluminense, em igualdade, começam a decidir o Brasileirão

O PACAEMBU será palco neste domingo de um jogo cujos pontos serão festejados ou lamentados quando, no dia 2 de dezembro, o Campeonato Brasileiro terminar.

Alvinegros e tricolores são favoritos em quaisquer listas com mais de três times que se apresentem hoje e começam a decidir o que pode valer o hexacampeonato para os paulistas e o tri para os cariocas. Mas ambos jogarão mais preocupados com os rivais do meio da semana do que um com o outro -o Corinthians com o Vasco, o Flu com o Boca Juniors.

Razão pela qual não entrarão com o que têm melhor na rodada inaugural deste Brasileirão que começou ontem, meio clandestinamente. O que pode significar que os três pontos ganhos nesta tarde, ou perdidos, ou os dois que forem desperdiçados, sejam fundamentais para definir o título do ano ou uma vaga na Libertadores de 2013.

Tudo porque datas e mais datas foram jogadas fora nos Campeonatos Estaduais que nada acrescentam às histórias de ambos, apesar de o Flu ter sido campeão pela 31ª vez no Rio.

Estamos diante de mais um começo melancólico do melhor campeonato do país, sem nenhuma pompa, nenhuma circunstância, porque tudo é feito da mão para boca, apressadamente e sem adequação ao que se faz pelo mundo afora, motivo de mais um prejuízo adiante, quando os principais candidatos jogarão desfalcados de seus melhores jogadores, cedidos à seleção.

O que faz do maior favorito, o Santos, o maior prejudicado, talvez bem menos favorito do que todos prevemos.

Enfim, coisas nossas, muito nossas, que a herança teixeirística só fez aprofundar a sete palmos, e que será preciso muito otimismo para imaginar que a fase marinística possa mudar.

FRUSTRANTES

Conceda-se a Corinthians e Vasco o benefício de avaliar que naquele lamaçal de São Januário era mesmo impossível mostrar bom futebol.

Mas nem Fluminense nem Santos têm desculpas para as pífias apresentações em Buenos Aires.

Parece que não se pode elogiar, criar expectativas, sonhar com o nível do que se vê nas fases decisivas da Copa dos Campeões, por exemplo.

Foram indesculpáveis a falta de coragem do Flu depois de começar tão bem na Bombonera e a passividade santista no José Amalfitani.

Já o título do Chelsea foi limpo. Mas se futebol fosse só aquilo eu não gostaria tanto.

blogdojuca@uol.com.br

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