Técnico arma time ofensivo, como na estreia

A renovada e rejuvenescida seleção voltará a ter a formação ofensiva dos primórdios da era Mano.

Oscar foi escalado como armador, na vaga que seria de Ganso, Hulk e Lucas, abertos, e Leandro Damião, no centro do ataque.

No último amistoso -vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia-, o treinador havia escalado dois volantes e mais Hernanes pelo lado direito, num desenho tático similar ao usado por Dunga na Copa de 2010.

"Quero que a bola chegue com qualidade ao Damião, que precisa dessa bola", explicou o técnico.

Para se proteger, o time terá os volantes Sandro, já com alguma experiência na seleção, e o quase calouro Rômulo, que foi titular num dos jogos do Superclássico das Américas, contra a Argentina, em Belém, no ano passado.

A formação do Brasil vai enfrentar também a torcida dinamarquesa.

Hamburgo, no norte da Alemanha, foi escolhida como sede do jogo por sua proximidade com a Dinamarca -cerca de 150 km da fronteira, quase 350 km da capital Copenhague.

Todos os 51 mil ingressos para o jogo foram vendidos. "Não tem problema, estamos acostumados", disse Leandro Damião.

Lucas deixou clara sua posição: "A gente prefere jogar com torcida a favor, seria melhor se pudéssemos jogar no Brasil".

Será assim também contra os EUA, na próxima quarta, em Washington. E em Dallas, ante o México.

A seleção volta ao Brasil em setembro, quando pega o Chile, no Morumbi -outro ingrediente da complicada relação de Marin com o diretor de seleções, Andres Sanchez. (MF)