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Brasil espera recuperação de atacantes
VÔLEI DE SÃO PAULO Paciência é a palavra da vez no vocabulário do técnico da seleção feminina de vôlei, que hoje encara a Alemanha, às 20h30, em São Bernardo, pelo Grand Prix. José Roberto Guimarães tem cuidado especial com Natália e Mari. Quer ambas na Olimpíada de Londres, daqui a um mês e meio. A primeira encara situação mais delicada. Passou por duas cirurgias no ano passado -a última, em dezembro- para ressecar um tumor benigno na canela e só voltou a saltar nesta semana. Zé Roberto vai esperar a recuperação dela até o último minuto antes do prazo de inscrição para os Jogos (25 de julho). Segundo ele, não será necessário nem testá-la. "Ela já me mostrou coisas importantes durante esses anos de convivência. Ela está na seleção desde os 16 anos. Dá para confiar", afirmou o técnico, que despista ao falar sobre a previsão para a voltar. "É difícil dizer quando ela vai estar pronta." Já Mari, revelada pelo próprio Zé Roberto em 2003, no Osasco, recebe atenção especial. A atacante alternou altos e baixos na última Superliga. Até mesmo a mulher de técnico, Alcione, contribui para dar confiança a Mari. "A Mari sempre foi muito ligada a mim, desde juvenil. Temos muitos anos juntos e isso faz com que a minha mulher fale com ela algumas vezes, a aconselhe a ter juízo, aquela coisa de mãezona", afirma o treinador. "Ela tem grande potencial e sempre ajudou muito a seleção. Acho que é um pecado perder um potencial como esse. Então, a gente tenta até o último momento." Exaurida pela maratona de jogos, Mari acumulou contusões e só voltou a atuar na última semana, nos três primeiros jogos do Grand Prix. Com o objetivo de deixar a jogadora livre só para atacar, Zé Roberto resolveu tirá-la do passe. Com isso, Mari deixou sua função inicial de ponteira passadora -na qual enfrenta forte concorrência de Fernanda Garay, Paula Pequeno, Jaqueline e da própria Natália- para ser oposto. "Ela não foi bem nos dois primeiros jogos. Mas, no terceiro, contra a Polônia, poderia ter tido 100% de acertos nas oito bolas que atacou se não fosse um erro de arbitragem", disse o técnico, que quer continuar a escalando como oposto no Grand Prix.
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