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São Paulo sofre pressão, mas vence e esfria a crise

Série A No fim, até o presidente vai a gramado para comemorar a vitória

DE SÃO PAULO

Cruzeiro 2

Rafael Donato, aos 13min do 1º tempo e aos 9min do 2º

São Paulo 3

Luis Fabiano, aos 12min, e Lucas, aos 16min do 1º tempo; Jadson, aos 4min do 2º

Entre os mandamentos do futebol há o que diz que, em meio a uma crise, o que importa é vencer, como der. Ontem, o São Paulo cumpriu isso à risca, foi a Belo Horizonte e bateu o Cruzeiro por 3 a 2 no estádio Independência.

No fim, os jogadores se uniram à comissão técnica no meio do gramado para comemorar o triunfo, o primeiro do time como visitante no Brasileiro, que o deixa com 12 pontos, próximo da zona de classificação a Libertadores.

A derrota tirou o Cruzeiro da liderança, agora com o Vasco, que ontem bateu a Ponte Preta, em casa (3 a 2).

"Foi uma bela vitória, de muito esforço e sacrifício", disse o presidente Juvenal Juvêncio, que, de forma incomum, subiu dos vestiários para cumprimentar os atletas e o técnico interino Milton Cruz, ocupante da vaga que era de Emerson Leão.

As palavras do cartola funcionam bem como resumo do confronto em Minas Gerais.

Não que o São Paulo tenha jogado mal. Pelo contrário, foi superior em vários momentos. Mas, a partir dos 9min da etapa final, quando o placar foi definido, precisou suportar enorme pressão para manter os 3 a 2.

O jogo foi eletrizante no começo. Foram três gols em 16 minutos que colocaram o São Paulo à frente. Luis Fabiano fez o primeiro ao aproveitar falha de Rafael Donato. Um minuto depois, o zagueiro se redimiu e empatou. Lucas fez o segundo pouco depois.

"Estamos em vantagem, essa é a hora de chegar firme e ter tranquilidade", pediu Luis Fabiano no intervalo.

Mal sabia o centroavante que ele mesmo desperdiçaria a chance de acalmar a equipe no meio de uma blitz rival.

Outros dois gols, um para cada lado (Jadson fez o do São Paulo, e Rafael Donato anotou outra vez para o Cruzeiro), já tinham saído quando Lucas dominou um chutão da defesa, invadiu a área adversária e foi derrubado.

Luis Fabiano pegou a bola para bater -o gol esfriaria os ânimos cruzeirenses, que corriam atrás do empate.

Mas o camisa 9 bateu mal e viu Fábio evitar o tento tricolor. No lance, uma placa de grama se soltou, Luis Fabiano atirou ela para fora e ganhou outro cartão amarelo para sua coleção de seis no Brasileiro.

"Errei, mas a zaga foi guerreira e suportou a pressão. Esse é o espírito daqui para frente", afirmou o atacante.

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