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Cortes viram rotina para equipe de Mano DO ENVIADO A CARDIFFPassava um pouco das 10h (6h de Brasília) de ontem em Londres, quando o médico da seleção brasileira José Luís Runco entrou na sala de entrevistas do hotel em que a equipe está concentrada. O ambiente foi tomado pelo ruído típico de quando uma má notícia se aproxima. Ao lado de Runco apareceram o diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez, e o goleiro Rafael. Mas foi a presença do médico que fez soar o "iiih" dentro da sala. "É, estou acostumado a ouvir isso quando venho dar uma entrevista coletiva", declarou o veterano médico. Na Copa de 2002, Runco estava na seleção brasileira que perdeu o capitão Emerson às vésperas do jogo de estreia. Em 2006, ele teve que anunciar o corte do zagueiro Edmilson. No Mundial de 2010, coube ao médico falar sobre a dispensa do meia Elano -em meio à competição. Abatido, o goleiro Rafael se socorreu no volante Sandro, outro que enfrentou o drama recentemente, ao ser cortado por contusão da Copa América de 2011. "Agora tenho que ter cabeça boa, tratar da lesão e saber que vou ter mais chances na seleção", disse o ex-camisa 1 da seleção olímpica. "Conversei muito com o Sandro, porque ele passou por isso na Copa América e está aqui." O técnico Mano Menezes se tornou um especialista em ter jogadores "desconvocados" -eufemismo usado pela CBF ao cortar um atleta. Além de Rafael e Sandro, o treinador não pôde contar em quase todos os amistosos com jogadores que havia previamente convocado. Foi assim com Kaká, por exemplo, nas partidas contra Gabão e Egito no ano passado, e com David Luiz e Daniel Alves nos quatro amistosos jogados em maio e junho. (MF) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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