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Mulheres sobem ao ringue, mas sem igualdade DO ENVIADO A LONDRESPela primeira vez na história, os homens dividirão os ringues com as mulheres. Apesar da conquista de disputar uma Olimpíada, o espaço reservado a elas ainda é pequeno: são somente três categorias de peso, contra dez do masculino. O resultado é que atletas do feminino tiveram que adaptar sua categoria à trinca olímpica se quisessem ir a Londres. Apesar disso, as competidoras dizem que a inclusão é um alívio, já que esperavam apenas assistir aos Jogos Olímpicos. "Nós queremos nosso espaço. Mas, até seis anos atrás, achavam um absurdo mulher lutar boxe", lembra Adriana Araújo, que disputará a categoria até 60 kg. Vaidosa, aprendeu a conviver com os hematomas. "Ah, isso?", pergunta a boxeadora, apontando para uma marca próxima ao seu olho direito. "Quando vou sair para a balada, passo um corretivo, uma pomada", ensina. Para a próxima edição dos Jogos, no Rio, mais diferenças estão previstas: a retirada de capacetes e camisetas, a contagem de pontos em papeletas, em substituição às maquininhas, e a presença de profissionais. A seleção brasileira de boxe desembarcou na capital inglesa com dez atletas: sete no masculino e três no feminino. (EO) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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