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Ex-pupila de Zé Roberto complica busca pelo bi

VÔLEI
Kim lidera Coreia do Sul em resultado que ameaça time feminino

MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

O Brasil não era derrotado pela Coreia do Sul no vôlei feminino havia nove anos.

A freguesia foi encerrada ontem, em Londres, com uma exibição de gala da ponteira Kim Yeon-koung, considerada a melhor jogadora do mundo pelo técnico brasileiro, José Roberto Guimarães.

A Coreia do Sul impôs ao Brasil, atual campeão olímpico, sua segunda derrota consecutiva em Londres.

Desta vez, o placar foi ainda mais dolorido do que no jogo contra os EUA. Incontestáveis 3 sets a 0 (25/23, 25/21 e 25/21) para as asiáticas.

Com o resultado, o time brasileiro ficou em situação complicada no Grupo B. Restando dois jogos para o final da primeira fase, o Brasil está na quinta colocação, fora da zona de classificação para as oitavas de final.

Essa já é a pior campanha da seleção feminina na fase de grupos das Olimpíadas desde Seul-1988, quando perdeu os três jogos iniciais e não se classificou para as oitavas.

"Essa derrota não estava no nosso script. Mas agora a gente tem que saber como contornar esse resultado", afirmou a líbero Fabi.

Ontem, a estratégia planejada por Zé Roberto para vencer a Coreia era clara. Montar um bloqueio pesado para tentar parar Kim. Mas o plano não deu certo.

A ponteira sul-coreana acertou a mão no fim do primeiro set e, a partir de então, desandou a pontuar -anotou 21 pontos no confronto.

Se Kim encontrava facilidade para vencer a defesa adversária, o mesmo não podia se falar das atacantes brasileiras. Enquanto Sheilla, Jaqueline e Paula Pequeno abusavam das largadinhas, Kim resolvia o ponto na pancada.

Zé Roberto ainda tentou fazer alterações. Colocou Dani Lins no lugar de Fernandinha, Adenízia na vaga de Thaisa e Natália em quadra para sacar. Nada fez efeito. O jogo equilibrado sempre pendia para a Coreia do Sul nos momentos mais agudos.

No terceiro set, o técnico ainda apelou ao emocional para melhorar a atitude do time. "É o nosso set. Vamos!"

Só que o pedido não surtiu efeito. A parcial foi dominada por Kim e sua turma.

Foi com o técnico brasileiro que Kim conseguiu atingir sua melhor forma. Os dois estiveram juntos no ano passado no turco Fenerbahce.

Precisando da vitória para continuar a sonhar com a classificação, o Brasil volta enfrenta a China sexta. "Temos duas partidas para jogar nossa sobrevivência no campeonato", concluiu Fabi.

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