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Mind the gap*

Os EUA peitam a China

PAULO COBOS
EDITOR-ADJUNTO DE “ESPORTE”

O CALENDÁRIO dos Jogos de Londres é bastante parecido com o de Pequim. Isso ajuda a comparar o desempenho de cada país.

E, na parte de cima do quadro de medalhas, isso significa que a disputa entre China e EUA pelo topo vai ser muito mais equilibrada do que há quatro anos, quando os asiáticos tiveram 15 ouros a mais.

Após seis dias de medalhas, a China e os EUA foram, cada um, 18 vezes ao lugar mais alto do pódio.

Em Pequim, no mesmo estágio dos Jogos, a diferença a favor dos donos da casa era de 12 ouros.

A distribuição dos pódios por modalidade é outro motivo para os chineses ficarem preocupados.

O país surpreende na natação, mas, nas modalidades em que tradicionalmente é mais forte, tem uma queda de produção.

Na Olimpíada que organizou, a China tinha, após seis dias de competições, seis medalhas de ouro no levantamento de peso. Agora, em Londres, são quatro. No tiro, caiu de quatro para duas; na ginástica de três para uma e no judô de duas para zero.

O contrário acontece com os americanos.

Em Londres, ao final do sexto dia de provas, a maior potência da história das Olimpíadas já ganhou o ouro em seis modalidades diferentes. Em 2008, eram só quatro no mesmo estágio do que o atual.

Na natação, que já era seu ponto forte, os EUA têm 11 ouros em Londres, contra oito em Pequim nesse mesmo período.

Ontem, os americanos ganharam uma medalha de ouro no judô, esporte em que passaram zerados em títulos em 2008.

E o calendário até o final dos Jogos faz os EUA até terem chances bastante grandes de terminarem no topo do quadro. Além dos esportes coletivos, hoje começa o atletismo, esporte em que ganharam oito ouros em Pequim, contra zero dos chineses.

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