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Seleção admite que estava um degrau abaixo de rival da final

DAS ENVIADAS A LONDRES

Desde antes de a Olimpíada começar, Zé Roberto batia na tecla: os EUA eram o melhor time de vôlei do mundo.

Encontrar com o rival na final exigia atenção redobrada. E o técnico passou dias no quarto assistindo aos vídeos.

Por isso, quando a equipe ergueu a cabeça após a derrota no primeiro set, todas sabiam exatamente o que fazer.

"Todos os times que jogaram contra elas não colocaram pressão. Tínhamos de fazê-las jogar atrás no placar", afirmou a líbero Fabi.

Saindo na frente no marcador e impondo um saque difícil de ser recebido, as brasileiras desarmaram as rivais.

O time brasileiro não conseguia derrotar a mais forte adversária havia um ano.

"A realidade era essa. Elas realmente estavam na nossa frente, mas e aí? Já vi muitos times melhores tecnicamente não vencerem", disse Fabi.

Para a central Fabiana, capitã da equipe, o Brasil ainda não havia jogado de igual para igual com as adversárias.

"Eu sabia que, se toda a equipe jogasse 100%, seria tudo diferente", afirmou.

A trajetória do Brasil em Londres terminou com o ouro não só porque os EUA perderam a decisão. Uma vitória das norte-americanas na primeira fase contra a Turquia abriu caminho para o Brasil avançar para as quartas de final dos Jogos Olímpicos.

Se os EUA tivessem perdido, a seleção iria à quadra contra a Sérvia já eliminada.

"As pessoas estavam muito atentas [às marmeladas]. Dois times [quatro] foram eliminados no badminton por corpo mole", disse Fabi.

"O americano não tem essa característica de jogar para perder ou escolher o adversário. Eles confiam em si e não temem adversário. A gente dependeu delas em um momento crucial."

(MB E ML)

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