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Ex-secretário afirma que acordo é abusivo

DO RIO

Secretário-geral da CBF até o início deste ano, Marco Antonio Teixeira confirmou os valores do contrato assinado pela entidade com a suíça Kentaro em 2006. Em entrevista por e-mail, considerou o acordo com os árabes, fechado pelo sobrinho Ricardo Teixeira, "abusivo financeira e tecnicamente". (SR)

Folha -Tivemos acesso ao contrato assinado pelo senhor com a Kentaro em 2006 de cinco jogos da seleção por US$ 1,2 milhão cada um. O senhor confirma?
Marco A. Teixeira - Confirmo. Na época, por determinação do presidente [Ricardo Teixeira], eu tratava dos assuntos pertinentes às seleções. Tratei desse assunto diretamente com a Kentaro e levei ao presidente as bases do contrato.

O presidente da CBF, José Maria Marin, declarou recentemente que a ISE pode vetar os adversários da seleção. O contrato que o senhor assinou com a Kentaro também era assim?
Absolutamente não. No contrato com a Kentaro, cabia aos integrantes da comissão técnica e à CBF aprovar os adversários.

O que pode ser feito, já que a CBF admitiu não ter poder para escolher os rivais?
Acho que os mandatários atuais da CBF, Marin e Marco Polo Del Nero, deveriam considerar o contrato abusivo sob o ponto de vista financeiro, por causa dos valores menores, e abusivo sob o ponto de vista técnico. Com base nessas alegações, a CBF pode propor à ISE uma renegociação dos termos.

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