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No Japão, Hamilton adota 'tudo ou nada'

F-1
Quarto do Mundial, inglês disputa o primeiro GP após anúncio do fim da parceria de 14 anos com a McLaren

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A SUZUKA

Menos de uma semana após o anúncio do rompimento da parceria que começou em 1998, Lewis Hamilton e McLaren têm, a partir de hoje, um grande desafio em Suzuka.

Quarto no Mundial de Pilotos e com sua equipe na vice-liderança do de Construtores a seis corridas para o encerramento do campeonato, ambos sabem que dependem um do outro se quiserem manter a esperança de conquistar os títulos da F-1.

E, se o clima no time já não era dos melhores desde que o piloto inglês postou em seu Twitter uma foto da telemetria de seu carro no final de semana do GP da Bélgica, ele piorou nas últimas semanas.

Primeiro, foi o problema que causou o abandono quando ele liderava o GP de Cingapura e caminhava para uma vitória que podia lhe deixar em situação bem mais confortável no Mundial. E, depois, na sexta, veio o anúncio da ida para a Mercedes.

Mas, apesar do cenário conturbado, tanto a McLaren quanto Hamilton garantem que nada vai mudar nas etapas que ainda restam em 2012, a começar pelo GP do Japão, neste domingo, cujos primeiros treinos livres acontecem já na noite de hoje, a partir das 22h (de Brasília).

"É fato que temos o melhor carro do grid neste momento, por isso vamos tentar vencer os dois campeonatos. E Lewis é parte muito importante do time", disse Martin Whitmarsh, chefe da equipe.

"Além disso, ele é um piloto muito competitivo e sabe que ainda há seis corridas a disputar e, quem sabe, ganhar. Justamente por isso vamos trabalhar duro para conseguir os nossos objetivos. Lewis me assegurou que no momento ele ainda é piloto da McLaren e que está focado em vencer", completou.

Com 52 pontos a menos que Fernando Alonso, o líder na classificação do Mundial, e com 150 ainda a serem disputados, Hamilton sabe que não tem muito mais a perder.

"Em termos do campeonato, não há nada a ganhar se eu ficar analisando a tabela. Daqui para a frente, é tudo ou nada", disse o inglês, vencedor do GP do Japão em 2007, quando a corrida era disputada no circuito de Fuji.

"Assim como em Cingapura, vou chegar para a prova lutando. Só espero que desta vez consiga um resultado melhor", declarou Hamilton.

Para seu parceiro de McLaren, Jenson Button, a situação também não é das mais fáceis. Sexto no campeonato, o inglês perderá cinco posições no grid da corrida deste domingo por ter sido obrigado a trocar a caixa de câmbio de seu carro. É uma tentativa de evitar que o que aconteceu com Hamilton em Cingapura não se repita em Suzuka.

NA TV
Treinos livres
22h SporTV 2

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