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Esporte

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Juca Kfouri

Que Chelsea vem?

Rafa Benítez ousará como fez contra o Monterrey ou será mais prudente contra o Corinthians?

SE ALESSANDRO, o capitão corintiano, quiser mesmo levantar a taça, precisará de ajuda.

Porque o belga Hazard, no mano a mano, fará dele gato e sapato.

A cabeça de Tite deve estar fumegando.

O que se viu do Chelsea contra o Monterrey, um treino de luxo com direito a pequenas, e fulminantes, blitze, será mantido na decisão ou o técnico espanhol do time londrino será mais conservador e devolverá o excelente volante David Luiz à zaga, além de tirar Ramires e Moses do banco para montar uma defesa mais forte e pôr Oscar na reserva?

O time mais veloz que o técnico corintiano admite escalar buscará mesmo mais rapidez ou a entrada de alguém como Jorge Henrique terá o papel de secretariar o capitão, como funcionou contra Neymar na Libertadores? É óbvio que é a segunda opção.

O time inglês, financiado pelo inesgotável dinheiro russo de Abramovich, que já foi amigo do não menos gângster Berezovski, que andou pelo Corinthians, de inglês pouco tem, apenas três jogadores contra o Monterrey -Cahill, Cole e Lampard.

Gente acostumada ao frio, como o goleiro tcheco Cech, o sérvio Ivanovic, os espanhóis Mata (que jogador!), Torres e Azpilicueta, assim como o português Ferreira e Hazard, um azougue.

Os brasileiros David Luiz, Ramires e Oscar e os nigerianos Mikel e Moses podem sofrer um pouco mais, mas já devem estar acostumados.

Calor mesmo só o da Fiel, que deverá ocupar um terço do estádio de Yokohama, para cerca de 72 mil torcedores, e que terá de jogar como nunca, porque se o favoritismo corintiano era uma quimera nos dias da crise do Chelsea, até o equilíbrio que se vislumbrava ficou prejudicado depois das semifinais.

O Chelsea não é tão favorito como eram o Liverpool e o Barcelona contra o São Paulo e o Inter, em 2005 e 2006, muito menos como o Barça que arrasou o Santos no ano passado, mas entra em campo mais perto do seu título inédito do que o Corinthians do bi.

Nem por isso os azuis deixaram de ser o rival ideal, porque enquanto europeus e sul-americanos fizerem o último jogo o Mundial terá graça, mesmo que sem o charme dos tempos da Taça Intercontinental.

Vai, Corinthians!

VERGONHA

Que não se compare os times do São Paulo, justo campeão da Sul-Americana, e o do Tigre, que veio ao Morumbi para melar a festa.

Mas que se compare a miséria das direções dos dois clubes, um internacionalíssimo, outro um clubeco.

Uma lástima, às vésperas da Copa do Mundo no Brasil.

Não deixá-los treinar, não garantir a segurança do ônibus dos visitantes, tentar impedi-los de aquecer no gramado, escalar brucutus para intimidá-los foi exatamente o combustível de que precisavam para a deplorável noite esportivamente subdesenvolvida que nos remeteu aos piores anos do século passado. Que vergonha!


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