São Paulo, quarta-feira, 01 de janeiro de 2003

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AUTOMOBILISMO

Em sua 25ª edição, prova não passa por Paris nem pela capital senegalesa pela primeira vez na história

Rali Dacar larga hoje longe de sua origem

DA REPORTAGEM LOCAL

O rali Dacar dá hoje em Marselha (FRA) a largada para sua 25ª edição e, como tradicionalmente acontece, com um percurso diferente da edição anterior.
Neste ano, pela primeira vez na história, o rali não passará nem por Paris nem por Dacar.
As capitais francesa e senegalesa foram o ponto de partida e chegada da primeira edição, em 1978, durante muito tempo batizaram a prova (Paris-Dacar) e desde então pelo menos uma das cidades aparecia no percurso. Na edição de 2003, o rali nem sequer passa em Senegal, mas seu nome oficial ainda lembra a primeira chegada.
A edição de 2003 terá 17 etapas, a maioria disputada nas areias e dunas do norte africano, e termina no dia 19, em Sharm El Sheikh, no Egito, após passar por França, Espanha, Tunísia e Líbia.
Serão apenas 8.552 km contra 9.436 km do ano passado.
Entre os 342 concorrentes destaca-se um senhor de 50 anos.
Maior vencedor da tradicional prova entre os carros, o finlandês Ari Vatanen volta a disputar o rali após seis anos de ausência.
Campeão da prova em 1987, 1989, 1990 e 1991, Vatanen é atualmente deputado do Parlamento Europeu e aceitou um convite da Nissan, que para este ano montou uma equipe completa, para voltar a disputar o Dacar.
As negociações para o retorno de Vatanen duraram menos de um mês. "Para ser honesto, não hesitei em nenhum momento", disse o piloto, que também foi campeão mundial de rali em 1981.
Se quiser repetir seus triunfos, Vatanen vai ter que vencer uma concorrência pesada, já que todos os campeões desde 1997 estarão disputando a edição de 2003.
Além de todos esses pilotos que já venceram o rali, também vai estar competindo na categoria carros o francês Stéphane Peterhansel, que já foi campeão seis vezes do Dacar com uma moto.
Peterhansel compete com carros desde 1998, mas ainda não conseguiu repetir o feito do organizador da prova, o francês Hubert Auriol, único a vencer o rali em duas e quatro rodas.
A participação brasileira sofreu uma redução em relação à edição passada, quando o país contou com sete competidores distribuídos por três equipes diferentes.
Neste ano, apenas quatro brasileiro, todos da mesma equipe, participam da prova.
André Azevedo disputa a categoria caminhões; Jean Azevedo, a motos; Klever Kolberg e Lourival Roldan, a carros.


Com agências internacionais


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