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AUTOMOBILISMO
Em sua 25ª edição, prova não passa por Paris nem pela capital senegalesa pela primeira vez na história
Rali Dacar larga hoje longe de sua origem
DA REPORTAGEM LOCAL
O rali Dacar dá hoje em Marselha (FRA) a largada para sua 25ª
edição e, como tradicionalmente
acontece, com um percurso diferente da edição anterior.
Neste ano, pela primeira vez na
história, o rali não passará nem
por Paris nem por Dacar.
As capitais francesa e senegalesa
foram o ponto de partida e chegada da primeira edição, em 1978,
durante muito tempo batizaram a
prova (Paris-Dacar) e desde então
pelo menos uma das cidades aparecia no percurso. Na edição de
2003, o rali nem sequer passa em
Senegal, mas seu nome oficial ainda lembra a primeira chegada.
A edição de 2003 terá 17 etapas,
a maioria disputada nas areias e
dunas do norte africano, e termina no dia 19, em Sharm El Sheikh,
no Egito, após passar por França,
Espanha, Tunísia e Líbia.
Serão apenas 8.552 km contra
9.436 km do ano passado.
Entre os 342 concorrentes destaca-se um senhor de 50 anos.
Maior vencedor da tradicional
prova entre os carros, o finlandês
Ari Vatanen volta a disputar o rali
após seis anos de ausência.
Campeão da prova em 1987,
1989, 1990 e 1991, Vatanen é atualmente deputado do Parlamento
Europeu e aceitou um convite da
Nissan, que para este ano montou
uma equipe completa, para voltar
a disputar o Dacar.
As negociações para o retorno
de Vatanen duraram menos de
um mês. "Para ser honesto, não
hesitei em nenhum momento",
disse o piloto, que também foi
campeão mundial de rali em 1981.
Se quiser repetir seus triunfos,
Vatanen vai ter que vencer uma
concorrência pesada, já que todos
os campeões desde 1997 estarão
disputando a edição de 2003.
Além de todos esses pilotos que
já venceram o rali, também vai estar competindo na categoria carros o francês Stéphane Peterhansel, que já foi campeão seis vezes
do Dacar com uma moto.
Peterhansel compete com carros desde 1998, mas ainda não
conseguiu repetir o feito do organizador da prova, o francês Hubert Auriol, único a vencer o rali
em duas e quatro rodas.
A participação brasileira sofreu
uma redução em relação à edição
passada, quando o país contou
com sete competidores distribuídos por três equipes diferentes.
Neste ano, apenas quatro brasileiro, todos da mesma equipe,
participam da prova.
André Azevedo disputa a categoria caminhões; Jean Azevedo, a
motos; Klever Kolberg e Lourival
Roldan, a carros.
Com agências internacionais
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