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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Mais leve
Enquanto se vê forçado a iniciar o Paulista sem patrocínio por causa da crise econômica, o São Paulo
festeja ter assegurado R$ 4 milhões pela lei de incentivo fiscal para projeto de R$ 8 milhões recém-aprovado pelo governo. Só o Itaú destinará cerca de R$ 1,3
milhão, segundo o clube. Bradesco, Volkswagen, Camargo Corrêa e Banco Alfa devem dar juntos R$ 2,3
milhões, dedutíveis do Imposto de Renda. O dinheiro
bancará a despesa anual das categorias de base, evitando que a crise afete obras no CT dos amadores.
Desplugado. Se vingar
promoção que o São Paulo
planeja com desconto a quem
entregar camisas velhas na
compra das novas, sem patrocínio, o clube varrerá da arquibancada o logo da LG. A
empresa deixou os dirigentes
irritados na fracassada tentativa de renovação.
Profundo. A negociação
frustrada entre São Paulo e
LG deu aos cartolas dimensão
do estrago da crise econômica
nos clubes. Antes, o time falava em patrocínio de R$ 32 milhões anuais. Não obteve nem
R$ 18 milhões da sul-coreana.
Saudades. O atacante Nenê, que já passou pelo Parque
Antarctica e agora atua no Espanyol, está nos planos da diretoria do Palmeiras.
Sultão. Churrasco do Palmeiras para conselheiros virou ritual de beija-mão para
Mustafá Contursi. Teve diretor seguindo o ex-cartola ao
banheiro para cumprimentá-lo longe dos demais. E espeto
de cafta, iguaria árabe.
X-tudo. Gente da CBF vê
com maus olhos o fato de o
presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, cercar-se de pessoas de fora do futebol, como
delegados, promotores e o ex-PM Marcos Marinho, que comanda a arbitragem.
Voto útil. Logo no início
de seu mandato como vereador, o são-paulino Marco Aurélio Cunha (DEM) terá de
votar sobre projeto que prevê
título de cidadão paulistano
para o corintiano Andres Sanchez, com quem tem trocado
farpas. A proposta é da vereadora Noemi Nonato (PSB).
Zerado. Na primeira semana de trabalho dos atletas corintianos, a diretoria colocou
num quadro no vestiário relação de prêmios e pagamentos
de fim de ano que fez aos jogadores. Quis mostrar que depositou tudo o que prometeu
para evitar mal-entendido.
Roteiro. Após o empresário
de Souza, Carlos Leite, declarar que a DIS trata o jogador
como mercadoria, a empresa
do grupo Sonda afirma ter
apenas evitado ser acusada de
assédio pelos gregos. Por isso,
fez o acerto com o Panathinaikos antes de autorizar o Santos a falar com o agente.
Nota fiscal. Para rebater
acusações de santistas de que
faz alarde, mas não contrata, a
DIS guarda documento em
que os gregos aceitam sua
oferta por Souza, que preferiu
atuar no Corinthians, com
Mano Menezes. O técnico e
ele têm o mesmo agente.
Colaborou JOSÉ ERNESTO CREDENDIO,
da Reportagem Local
Dividida
"O São Paulo deveria lançar essa camisa:
"Para ter sucesso, eu nunca vou deixar de
copiar o Timão""
De FRAN PAPAIORDANOU, conselheiro corintiano, sobre a camiseta
"Libertadores, eu nunca vou te abandonar", criada pelos são-paulinos
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