DO ENVIADO A GOIÂNIA

Desconhecido até a conquista do Campeonato Brasileiro de 2001 pelo Atlético-PR, o meia Kléberson, 22, convocado como volante pelo técnico Luiz Felipe Scolari, vestiu ontem a camisa 10 da seleção sem sentir a pressão do número consagrado por Pelé.
O estreante foi o destaque do primeiro amistoso de preparação para a Copa e já passou a ser uma ameaça para Vampeta.
Coincidência ou não, ele conseguiu recuperar um pouco do brilho da camisa 10, que estava em baixa, justamente no momento em que o Masp abre a maior exposição sobre o ""rei do futebol".
Além de fazer um gol, Kléberson foi responsável direto, com suas assistências perfeitas, por outros três na goleada de 6 a 0.
O atleta, que começou a sua carreira no Londrina em 1997 e foi para o Atlético-PR em 1999 com o passe avaliado em US$ 200 mil, teve o maior número de finalizações certas no jogo (três, de seus cinco chutes a gol, segundo levantamento do Datafolha).
Com 85,7% de aproveitamento de passes, ele foi o atleta que mais fez cruzamentos durante a partida: 11. O total da seleção foi 38.
Aprovado por Scolari, Kléberson deixou o campo aos 28min do segundo tempo para a entrada de outro meio-campista que o treinador queria testar, Esquerdinha.
Dos novatos, o paranaense da cidade de Uraí foi o jogador que mostrou mais personalidade no amistoso, roubando a cena de outros mais assediados após a última convocação, como o atacante são-paulino Kaká. (FV)



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