São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004 |
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PAINEL FC Verde vermelho A Série B fez mal aos cofres do Palmeiras. Em 2003, o time do Parque Antarctica amargou um dos maiores prejuízos de sua história. Fechou o balanço com R$ 15.253.904,77 negativos. Dura realidade O Palmeiras de Mustafá Contursi, que se vangloriava por ter mais de R$ 10 milhões nos bancos e de estar saneado, encerrou a temporada mais difícil de seus 89 anos de vida com R$ 372 mil em conta corrente. E viu seu déficit em 2003 aumentar 30% em relação a 2002. Prazo de validade O novo estatuto do Palmeiras, que oficializa a censura no Parque Antarctica, deve ser votado no conselho em 15 de março. Mas as emendas ao projeto da diretoria só poderão ser enviadas cinco dias antes. Reajuste A Globo pagará R$ 22 milhões à CBF pela Copa do Brasil. O valor é 15% maior do que o pago pela edição do ano passado. Mudando de lado A CBF está começando a torcer o nariz para o Corinthians. Ricardo Teixeira, de início, não acreditava que Alberto Dualib fosse mesmo se aliar ao flamenguista Márcio Braga, seu inimigo. Mas agora acha que o pacto pode ser para valer. Discórdia O presidente do Corinthians também teve que se explicar a outro antigo aliado, Fábio Koff. Disse ao presidente do Clube dos 13 que só está ao lado de Braga e do consultor flamenguista José Luiz Portella porque o dinheiro da Lei Piva é essencial para a sobrevivência da parte social de seu clube. Cabo eleitoral Márcio Aranha, ex-vice de Marcelo Portugal Gouvêa, entrou de cabeça na campanha do ex-presidente Paulo Amaral, que deve ser o candidato de oposição no São Paulo. Voto a voto A oposição a Gouvêa no São Paulo quer agilizar a nomeação de cinco conselheiros vitalícios para as cadeiras que ainda estão vagas. Com maioria folgada do Conselho Consultivo, acha que pode aprovar seus candidatos também no Deliberativo -o que pode ser decisivo na eleição presidencial de abril. Símbolo da penúria O Flamengo, clube de maior torcida do Brasil, pede em todas as suas ações cíveis para não pagar custas processuais. "O Flamengo é um clube renomado que não tem dinheiro. Como o Corinthians, o Fluminense", justifica o diretor jurídico flamenguista, Ronaldo Gonlevsky. Dor no bolso É geral entre os clubes a gritaria contra o novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Os cartolas reclamam das altas multas a que estão sujeitos. Para evitar perder dinheiro, o Santos entregou uma cartilha a seus atletas. E pediu expressamente para que a regra seja cumprida, sob pena de desconto. Aparar arestas O secretário de Esporte de São Paulo, Lars Grael, jantou nesta semana com Luís Carlos Barreto, figura atuante nos bastidores da cultura. O objetivo era minimizar o clima de rivalidade entre os dois setores. Cada um na sua Desde que o ex-presidente FHC sugeriu que bastaria incluir a palavra esporte na lei Rouanet para que os clubes e confederações recebessem incentivos, o clima de rivalidade só aumentou. Grael acha que a confecção de uma lei só para o esporte acalmará os ânimos. Procura-se emprego Alberto Klaar, técnico que dirigiu a natação brasileira nas Olimpíadas de 92 e 96, procura emprego. Ele acaba de perder o posto no Pinheiros. Motivo: contenção de despesas. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Zezé Perrella, homem-forte do Cruzeiro: - O futebol brasileiro mudou. Atletas que não são profissionais, como Vampeta e Edílson, estão desempregados. E só há um lugar para eles: no Rio. CONTRA-ATAQUE Vibração não autorizada
Competições internacionais
costumam ser lucrativas. Além
do dinheiro envolvido na compra de ingressos e venda de direitos de transmissão de televisão, os organizadores faturam
com a venda de produtos licenciados, com o logo dos torneios. |
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