São Paulo, terça-feira, 01 de fevereiro de 2005

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PAINEL FC

Contra o padrinho
Aliado de Mustafá Contursi, Affonso della Monica, novo presidente do Palmeiras, agora critica o acordo feito por seu antecessor com a Pirelli. Acha pouco o time receber cerca de R$ 700 mil mensais. Sua equipe afirma ter proposta melhor de um patrocinador, o qual não revela.

Pressão
Com a alegação de que a tal firma está disposta a pagar a multa rescisória da Pirelli, os dirigentes palmeirenses esperam, no mínimo, arrancar um aumento de seu parceiro atual, que tem contrato até 2007.

Peneira
A diretoria do Palmeiras tem esperança de convencer Djalminha de que não seria humilhante passar por um período de testes no clube. O jogador, que está sem clube, não gostou da idéia de ter 90 dias para provar que tem condições físicas de defender a equipe. Pela proposta do clube, ele sai, sem multa rescisória, se não for aprovado.

Em breve
Terminou ontem o prazo para a inscrição de jogadores nas ligas dos países europeus. Robinho ouviu de seus empresários que em julho, quando será reaberto o mercado, sua transferência para o Real Madrid deve ser concluída. Existe pouco a ser discutido entre as partes.

Sempre ele
Dirigentes dos clubes que participaram da assembléia da CBF ontem se irritaram com Márcio Braga. O flamenguista, que também rachou com o C13, foi o único a voltar contra as alterações no estatuto da entidade.

Boquinha
Uma mesa com salgadinhos e sucos esvaziou ontem a reunião em que o COB apresentou as prestações de contas das confederações em relação à verba da Lei Piva. Depois que os dados de sua entidade eram anunciados, o cartola saía da sala para provar os quitutes ao lado.

Bênção
Antes de fechar com o Corinthians, Carlos Alberto ligou para José Mourinho, seu técnico no Porto. Ouviu do atual comandante do Chelsea que são grandes as chances de trabalharem juntos no segundo semestre.

De passagem
A MSI nega que o clube brasileiro seja uma ponte para o Chelsea. Porém Carlos Alberto decidiu estudar inglês.

Primo pobre
De acordo com os contratos registrados na CBF, um abismo separa os salários de Sebastián Domínguez e Tevez. Sebá ganhará R$ 71 mil contra R$ 286 mil do amigo mais famoso.

A pedidos
Jorge Lacerda Rosa, novo presidente da CBT, se reúne quinta com Larri Passos, em Florianópolis. Quer fechar um contrato para ele dirigir o Brasil na Davis, como pedem os tenistas.

Na cola
Prestes a desbancar oficialmente Gustavo Kuerten da liderança do ranking brasileiro, Ricardo Mello entregou sua carreira à empresa que representa Guga no Brasil, a Carvalho Promoções e Marketing Esportivo.

Lobby
Aécio Borba, que luta com Carlos Bittencourt pelo poder na Confederação Brasileira de Futsal, ligou para os Correios para conversar sobre a renovação do patrocínio para a modalidade. A estatal respondeu que espera a Justiça definir o novo presidente. Eles foram eleitos por assembléias diferentes.

Apoio dos perdedores
Bill Rammell, ministro das Relações Exteriores britânico, fez ontem, no Rio de Janeiro, um apelo para que os brasileiros apóiem a candidatura de Londres à sede da Olimpíada de 2012. A campanha do Rio não passou da primeira fase. Ele também quer aprender com a organização do Pan-2007.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Marco Aurélio Cunha, superintendente do São Paulo, sobre a boa fase de Diego Tardelli:
- Ele está bem porque ficou 15 dias no CT. É como cachorro, se vai à rua, volta com pulga.

CONTRA-ATAQUE

Prejuízo para o ladrão

Carlos Bittencourt, candidato da oposição que briga na Justiça para assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futsal, conta que nunca atirou. Apesar disso, manteve, por muito tempo, um revólver em casa.
- Devolvi a arma no ano passado, quando da campanha de desarmamento, diz o dirigente.
A maneira como Bittencourt conseguiu o único revólver de sua vida foi das mais inusitadas.
Certa vez, quando passeava por Salvador, cidade em que reside, foi abordado por um ladrão, que o ameaçou apontando uma arma para sua cabeça.
Sem se abalar, reagiu, derrubando o revólver das mãos do gatuno, que, assustado, fugiu.
- A partir daí, meus amigos me falaram para andar armado. Peguei o revólver para mim, mas nunca o usei. Dei prejuízo para o ladrão, conta Bittencourt.


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